O pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, foi manchete nos maiores jornais do país sob suspeita de ser um serial killer. Jorge que é ex-presidiário possuía uma espécie de cemitério clandestino em sua casa na Zona Sul de São Paulo, Favela Alba. Sua prisão foi feita na sexta passada, após o mesmo ter confessado a morte de um vizinho, desde então a polícia começou a fazer vistorias em sua casa, onde até o momento já foram encontrados 8 corpos, dos quais apenas um foi identificado até o momento.
A operação é realizada por investigadores e peritos, que vasculham o local com auxilio do Corpo de Bombeiros e cães treinados para localizar corpos e ossadas. Mesmo confessando apenas uma morte até agora, a Policia Civil local acredita que todos os cadáveres que estavam no casebre foram mortas pelo pintor, agora também chamado de "Monstro da Alba".
A procura por mais corpos ocorreu após a localização de Carlos Neto Alves de Matos Junior, de 21 anos, que estava enterrado em um dos cômodos da casa, no local havia manchas de sangue. um soco inglês e uma faca. Homossexual e surdo-mudo, acredita-se que Carlos Neto seja a ultima vitima do pintor serial killer. Será realizado alguns exames de DNA a fim de concluir a identificação das vítimas, mas vale ressaltar que alguns familiares já compareceram ao local e reconheceram roupas e objetos de desaparecidos.
A casa que está parcialmente demolida fica em um beco da favela e os corpos estavam enterrados debaixo do piso, juntamente com ossadas, crânio e objetos, nas paredes haviam pele humanas. Fizeram o recolhimento de roupas de homens, mulheres e crianças. A policia já solicitou junto a Subprefeitura do Jabaquara que enviem um caminhão e uma retroescavadeira que retire o entulho das escavações.
Foi decretada a prisão temporária de dez dias ao pintor, Jorge Luiz já respondeu por dois homicídios, período em que cumpriu vinte anos de prisão, além disso, ele também esteve envolvido em rebeliões com mais de 170 presos em Avaré (SP).