Depois do episódio da renúncia do candidato a vice-governador do PT, no primeiro turno das eleições, agora às vésperas do segundo turno, quando Marconi já estava em queda livre nas pesquisas, arrumaram um bode expiatório para servir como o suposto serial killer. O próprio advogado do acusado procurou a imprensa fora de Goiás – Folha de São Paulo – para narrar fatos relacionados com o depoimento de seu cliente. Disse o advogado para a Folha de S. Paulo: “Ele disse que foi falando o que os delegados queriam ouvir. Para mim, só admitiu alguns roubos.”
O acusado Tiago Henrique Gomes da Rocha de 26 anos trabalha em uma empresa de vigilância e teria confessado os 39 crimes contra mulheres e moradores de ruas de Goiânia, nos últimos 18 meses. Segundo a polícia, o acusado vinha sendo investigado há um mês. Em seu depoimento, os delegados encarregados do caso disseram à reportagem da Folha que Thiago demonstrou uma frieza muito grande em suas declarações: “Ele relatou prazer e alívio de sua angústia ao matar suas vítimas”, disse um policial que participou da operação na última terça-feira (14). “Ele disse que sentia raiva e matava, que só saciava a raiva matando. Depois tinha remorso, que se transformava em raiva e matava, como em um ciclo”, disse o delegado Murilo Polati Rechinelli, chefe do setor de homicídios para o repórter da Folha de S. Paulo. Para derrubar a tese de que o acusado seria um serial killer basta observar que todo serial killer é um psicopata e ele não deixa nunca de continuar matando. Se o acusado fosse de fato um serial killer ele não teria cessado os assassinatos.
Falando ao repórter do jornal paulista o advogado do acusado, Thiago Huascar Santana Vidal, seu cliente negou todos os crimes e disse que ficou com medo ao ser interrogado por diversos delegados. “Ele disse que foi falando o que os delegados queriam ouvir. Para mim, só admitiu alguns roubos.” Vidal disse ainda que Rocha trabalha há vários anos na mesma empresa de segurança.
Contradição da polícia
Durante a série de assassinatos ocorridos em 2013, a polícia sempre negou a existência de um serial killer e tinha razão porque o serial killer, segundo os psicólogos forenses, possui uma característica de psicopatia, já que ele não mata aleatoriamente, mas escolhe suas vítimas, algumas delas são atraídas devido à educação ilibada do assassino. O verdadeiro serial killer mata suas vítimas em locais ermos para não serem vistos e nunca deixa o corpo no local do assassinato. Alguns deles chegam a passar várias horas admirando o corpo de sua vítima. Outra característica do verdadeiro serial killer é que ele não deixa nunca de matar porque a sua psicopatia assim o exige dele. “Ele tem um prazer doentio para matar. É como um viciado que nunca deixa de usar a droga”. Relata a literatura sobre casos de serial killer.
As mortes das mulheres de Goiânia estão totalmente fora dos argumentos científicos da psicologia forense, já que o assassino matava aleatoriamente e saia correndo, usando sempre um disfarce, coisa que o verdadeiro serial killer não usa. As mortes das mulheres assassinadas em Goiânia é como se fosse o cumprimento de uma ordem superior para promover uma espécie de retaliação.
O início dos assassinatos coincide com o início da retirada das regalias dos detentos do CEPAIGO. Tudo indica ser uma ordem superior para algum endividado com o comando do presídio. Quando as regalias foram disponibilizadas aos detentos que comandam o presídio, as mortes cessaram. O serial killer de verdade age sempre através de um meticuloso estudo de suas vítimas. Ele sente o prazer desde o cortejamento de sua vítima até a sua morte e ainda segue o noticiário para ver como foi a repercussão do caso. Já as mortes ocorridas com as mulheres de Goiânia, têm todas as características de um matador profissional, que executa sumariamente suas vitimas que são antecipadamente encomendadas, também diferentemente do caso de Goiânia, já que as vitimas não são escolhidas, mas sim encontradas em locais propícios para a fuga do assassino.