O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, recebeu mais duas denúncias contra Tiago, nesta tarde. Jesseir decretou a prisão preventiva do vigilante, em relação aos crimes em desfavor de Denílson Ferreira de Freitas, neste caso também houve a prisão preventiva decretada para Waldirene Oliveira Manduca, e também pelo assassinado do morador de rua Valdivino Luiz Ribeiro.
O juiz afirma que há indícios suficientes que confirmem a autoria do crime por Tiago Henrique e Waldirene Manduca. O assassinato de Denílson ocorreu no início da tarde de 28 de fevereiro de 2014, dentro do Bar e Restaurante Cabanas 23, na Rua 23, no Centro. As investigações apontam que Tiago recebeu R$ 1.000,00 para cometer este crime, a mando da ex mulher da vítima. O casal estava divorciado a pouco tempo.
De acordo com o promotor de Justiça, Rodrigo Felix Bueno, “Além do recebimento da importância em dinheiro para a execução do crime, o indiciado Tiago também o praticou pela satisfação mórbida de prazer que sentia ao matar pessoas, tendo sua 'raiva' aliviada quando o fazia. O vigilante foi denunciado por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe e mediante paga, com emprego de recusou que dificultou a defesa da vítima. Por sua vez, Waldirene contratou Tiago para a execução do crime movida por um sentimento de egoísmo puro, repugnante, torpe mesmo, surgido do relacionamento que havia mantido com a vítima, há pouco tempo rompido".
A nova prisão preventiva contra Tiago ocorreu para garantir que ele siga no Núcleo de Custódia da Penitenciaria Odenir Guimarães. Com relação a Waldirene, a prisão foi necessária pelo fato dela mudado sem informar as autoridade o seu novo endereço, colocando em risco a aplicação da lei.
MORADOR DE RUA
O promotor de Justiça Maurício Gonçalves Camargo denunciou Tiago Henrique como responsável pelo óbito do morador de rua Valdivino Luiz Ribeiro. A vítima que era alcoólatra e passava as noites debaixo da área de uma lanchonete, no centro da capital, que fica na esquina das Ruas 3 e 24, foi surpreendida pelo vigilante no dia 11 de outubro de 2014, sem que pudesse esboçar qualquer reação.
Tiago aproximou-se de Valdivino e disparou um tiro na cabeça do mesmo, devido a isso ele responderá por homicídio com as qualificadoras de motivo torpe e utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima.