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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Resultado do incidente de insanidade mental feito em Tiago Henrique constata que o vigilante é sim um psicopata.

De acordo com o laudo divulgado no fim desta tarde pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Tiago Henrique é portador da psicopatia, doença que afeta o cérebro da pessoa a eliminando de sentimentos e remorso. O termo em uso pelos profissionais da área o classificam como Transtorno de Personalidade Antissocial. Entretanto, um segundo exame entregue a juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal de Goiânia, mostra que o vigilante é imputável, ou seja, ele é plenamente capaz de responder pelos seus atos.

O Laudo assinado pelos psiquiatras Léo de Souza Machado e Diego Franco de Lima constatam que mesmo apresentando tais condições na época em que foram cometidos os crimes, Tiago tinha noção do caráter ilícito de seus atos. O documento revela que "a pontuação verificada é compatível com transtorno global de personalidade indicativo de traços psicopáticos e maior sujeição à reincidência”, ainda de acordo com os profissionais que realizaram este exame o suposto serial killer tem “pouca possibilidade de responder aos tipos de intervenção medicamentosa” existentes, o que o impossibilita um tratamento ou internação.



Seguindo os padrões esquizóides o suposto serial killer se isola socialmente, tende a se retrair do convívio interpessoal e priva-se de vivenciar trocas afetivas significativas com outras pessoas. E é justamente esta dificuldade em criar relações, a insensibilidade afetivo-emocional e a ausência de sentimentos, direitos e bem-estar dos outros que caracteriza esse prejuízo mental tanto em sua formação ética quando a moral.
Um trecho do documento nos oferece mais detalhe desta análise: “fica claro e marcante nos crimes a premeditação do intuito. Escolhe as vítimas a esmo e sem motivações aparentes, já que não há um perfil totalmente definido. Ou seja, os crimes ocorrem por vontade própria, sem influência de nenhuma doença mental”, o exame também conclui que o jovem vigilante não é dependente químico.
Além da Juíza Placidina Pires, que o julga pelos assaltos cometidos em uma agência lotérica, o laudo também foi entregue aos juízes Eduardo Pio Mascarenhas e Wilton Muller Salomão, que presidem processos pelos crimes de homicídio e assalto.

Bloody Knife