Christopher Scarver, detento que matou Jeff Dahmer, um dos serial killers mais conhecidos do mundo dentro na prisão Columbia Correctional Institution, em 1994, se pronunciou pela primeira vez sobre o fato.
Segundo Christopher, o Monstro Milwaukee, apelido de Jeff, era o oposto a maioria dos presidiários daquele lugar, ainda acrescentou que Jeff passava maior parte do seu tempo fazendo insulto aos colegas e "pregando peças doentias". Quando esse crime ocorreu Dahmer já tinha seus 34 anos, estava cumprindo 16 penas e tinha sido condenado a prisão perpétua após ser considerado autor de 17 assassinados, envolvendo inclusive necrofilia e canibalismo, estupros e desmembramentos de homens e meninos na cidade de Milwaukee, os crimes praticados por Jeff aconteceram entre os anos de 1978 e 1991.
Com o passar dos dias, Christopher que cumpria pena por latrocínio, roubo seguido de morte, em 1990, criou ódio do serial killer - “ele passou do limite com algumas pessoas – prisioneiros, funcionários. Eu via que ele se interagia com outros homens. Eu nunca convivi com ele”, esclareceu Scarver, que seguiu falando que Dahmer arrumava sua comida na prisão de forma a parecer partes do corpo humano e colocava ketchup por cima, dando a impressão de sangramento.
Em novembro de 1994, enquanto Jeff e outro presidiário faziam a limpeza do banheiro de funcionários, Christopher com um recorte de jornal que contava sobre as atrocidades do serial killer o confrontou: “eu perguntei para ele se havia feito aquelas coisas, que eram horríveis. Ele estava em choque, olhava para a porta rapidamente, então o bloqueei”, foi neste momento que ele matou os dois colegas com o uso de uma barra de ferro, foram dadas duas pancadas capazes de esmagar o crânio de Jeff.
Christopher alegou que só foi possível matar Jeff porque os guardas da prisão queriam isso, afinal permitiram o acesso dele com uma barra de ferro ao colega Monstro Milwaukee. Após matá-los, ele percebeu que não havia nenhum guarda no local que pudesse ter evitado aquilo, lembra-se que estava completamente sozinho e que isso aconteceu pouco tempo antes de adentrar o local para cometer as mortes, na época, por medo de retaliação ele preferiu não atribuir nenhuma culpa aos agentes da segurança penitenciária.
O assassino do serial killer alegou insanidade em relação ao assassinato dos dois colegas de prisão, entretanto tempos depois não contestou as acusações e ainda diz ter passado 16 anos em confinamento solitário pelas mortes. Christopher Scarver continua preso, quanto aos funcionários, preferiram não comentar o assunto.