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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Tiago Henrique nega autoria de crime contra vigilante

Na tarde de hoje (28), Tiago Henrique Gomes da Rocha compareceu na 2ª Vara Criminal de Goiânia para esclarecimentos referente ao crime que vitimou o vigilante Aleandro Santos Miranda, no dia 20 de novembro de 2011, por volta das 17:30.

Tiago Henrique foi denunciado pelo Ministério Publico por homicídio qualificado com motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a chance de defesa da vítima. Quanto a sua defesa, Tiago  disse que tomou conhecimento deste crime na delegacia  e que foi vítima de coação. Quanto a conhecer Aleandro, o suposto serial killer usou o termo "nada a declarar".

Três testemunhas foram intimadas e uma não localizada, porém apenas dois funcionários da mesma empresa compareceram: Ênio Bertine e Andre Luiz da Silva. Nenhum dos depoentes conheciam Tiago e também não se recordavam da vítima, isso porque devido a rotatividade de funcionários era difícil conhecer e lembrar o nome de todos.

De acordo com Ênio, era pouco antes das 18h quando se preparava para assumir o posto em uma faculdade quando viu seu colega correndo avisar: "Ênio mataram um porteiro", por terem hábitos de brincadeiras diversas, Ênio a princípio pensou que fosse alguma "pegadinha". Mas, foi ao perceber o desespero de Daniel (primeira pessoa a ver Aleandro) que saiu correndo em direção ao local do crime. Por ter porte de arma liberado apenas em serviço, uma viatura da polícia que passava próximo o parou para saber o motivo de estar correndo com uma arma em punho, foi neste momento que os policiais os acompanharam e todos puderam ver, pela janela, o corpo de Leandro caído numa sala.

Rumores levavam a crer que Aleandro tinha sido morto por arma de fogo, porém quando a perícia chegou ao local pode confirmar que o crime foi praticado com uma arma branca.

André Luiz recorda que ao olhar pela janela percebeu que Aleandro estava ensanguentado, mas não era notável o ferimento e só horas depois soube que o vigilante foi a óbito por diversas facadas.

Daniel, vigilante que faria rendição e primeira pessoa a ver Aleandro não foi localizado e por isso não compareceu para dar seu depoimento.

Entenda o ambiente de trabalho

Apesar de ser uma mesma empresa, haviam postos de trabalho diferentes, isso porque existe a seguinte divisão: 2 seguranças no período diurno e 3 vigilantes noturnos a serviço de uma Faculdade e 1 vigilante durante o dia e 2 durante a noite em um galpão de uma empresa de refrigerantes, os postos de serviços eram divididos por uma cerca.

O crime ocorreu no galpão da empresa de refrigerantes, localizada na Avenida Perimetral Norte, mas os intimados e primeiras pessoas a verem o corpo de Aleandro prestavam vigilância para a faculdade ao lado.

Bloody Knife