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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Tiago Henrique irá a juri popular por morte de grávida

Thamara Silva,morta com um tiro em 15 de junho de 2014 estava gravida de 5 meses quando foi alvejada com um único disparo,  que também levou a vida de seu filho. O Crime ocorreu pouco mais que 7 da noite,  a jovem iria a igreja que frequentava na presença do namorado quando se sentiu cansada e sentou no banco de uma praça, neste momento um rapaz alto e e bem aparentando estaciona sua moto, dá um único tiro na vitima e em seguida foge do local.

Tiago Henrique Gomes da Rocha, único suspeito neste caso, participou de oito oitivas no dia 26 de março, entre os casos estava o de Thamara. A materialidade do crime é comprovada por meio de um confronto microbalistico com resultado de que a jovem foi morta por um tiro disparado da arma que estava em poder de do vigilante Tiago Henrique, o Ministério Público ofereceu a denuncia contra Tiago com as qualificadoras de motivo torpe e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

A defesa, por meio de um requerimento, solicitou o reconhecimento da semi-imputabilidade com base na conclusão do laudo de insanidade mental, que apontou Tiago como portador de um transtorno conhecido por psicopatia, assim como a substituição da pena por medida de segurança e a retirada da qualificadora de motivo torpe.

Jesseir de Alcântara, juiz da 1ª Vara Criminal, afirmou que o laudo sobre a sanidade mental do suposto serial killer, assim como aponta psicopatia, também deixa claro que ele é capaz de responder por seus atos e entender o caráter ilícito dos fatos. Sobre o pedido de substituição da condenação por aplicação de medida de segurança, Jesseir disse que sua aplicação para portadores de Transtorno de Personalidade Antissocial para seu tratamento é de eficácia não comprovada e não reduz a grande chance de reincidência no acusado no mundo do crime. Ao analisar o pedido de retirada da qualificadora de motivo torpe, o magistrado afirmou que o acusado declarou, perante a autoridade policial, ser motivado por um sentimento de raiva que lhe acometia. “Matava então com o fito de livrar-se dessa raiva. Assim, não podemos dizer que não houve motivação para o cometimento dos delitos”, afirmou.

O magistrado lembrou também do temor vivido pela sociedade goianiense diante dos vários homicídios praticados no ano passado por um motoqueiro. “Caberá à sociedade, pelo Colendo Tribunal Popular, julgar o presente caso, com base nas provas apuradas até o momento”. O magistrado manteve a prisão preventiva de Tiago Henrique.

Bloody Knife