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domingo, 21 de dezembro de 2014

Isso é merecimento ou justiça falha?

Lembram do caso Von Richthofen? Aquele em que a filha elaborou um plano para matar os pais? Então, Daniel Cravinhos que foi condenado a 39 anos de prisão por envolvimento no crime (na época era namorado de Suzana, filha do casal) irá se casar em breve com a auxiliar de laboratório Alyne Bento, a foto do noivado foi divulgada pelo pai da noiva em uma rede social.
Pela imagem percebemos que Daniel está numa via pública, a condenação dele ocorreu no ano de 2006, porém o crime havia ocorrido no ano de 2002. O questionamento nem é sobre sobre como os dois se conheceram ou sobre a coragem da moça em assumir algo tão sério com o autor de uma cena que chocou não só o país mas o mundo, o questionamento é... porque uma pessoa condenada a 39 anos de prisão já está nas ruas por meio do recurso semi-aberto? 
Se pesquisarem o histórico de Daniel e seu irmão Cristian (ambos na mesma situação) perceberão que o benefício ocorreu por bom comportamento, mas qual é o bom comportamento que a justiça visualiza? Em junho de 2013 eles ficaram isolados na solitária por 10 dias, após uma infração disciplinar que não foi informada a mídia.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Eis que surgem novos Serial Killers no Brasil



Já tinha algum tempo que não ouvíamos a palavra serial killer, eis que Tiago fez sua confissão e após isso já noticiaram pelo menos três homens que cometeram uma série de assassinatos. O mais recente foi noticiado ainda hoje. No estado do Rio de Janeiro um rapaz confessou 41 assassinatos (37 mulheres, 3 homens e uma criança), assim como Tiago se Sailson José das Graças também com 26 anos não tivesse apresentado sua lista de crimes, a polícia jamais desvendaria todos as mortes
As vítimas preferidas dele eram mulheres brancas e moradoras Baixada Fluminense, Sailson planejava tudo com detalhes, chegava a ficar um mês vigiando a vítima a espera da melhor oportunidade, em entrevista falou que um dos motivos de nunca ter sido ligado aos fatos foi de que ele não escolhia locais com câmera de segurança nas proximidades e também não cometia nenhum crime próximo um vidro fumê, afinal alguém poderia estar o observando sem que ele notasse.

Psicopatas vêem suas atrocidades como algo positivo, algo a se gabar, mas este rapaz pensava tudo para que nunca conseguissem chegar a ele, será que uma das coisas que encorajou este homem a assumir os 41 homicídios foi saber que o nome mais comentado do ano conseguiu 39? (número dito em primeiro depoimento)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Serial killer de Goiânia seria na verdade um spree killer

O que é um spree killer? Qual a diferença entre um serial killer? 



De acordo com a escritora e especialista em criminologia Ilana Casoy, o serial killer de Goiânia, Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, que confessou ter matado 39 pessoas, não seria um serial killer e, sim, um spree killer. Sua opinião é baseada em dados obtidos até agora pela investigação, que ainda não chegou ao fim.
Ilana explica que um serial killer é um indivíduo que comete uma série de homicídios com um intervalo entre eles. As vítimas têm o mesmo perfil e a mesma faixa etária, sexo e raça. Elas são escolhidas ao acaso dentro deste perfil e são objeto da fantasia do serial killer.
O spree killer, por outro lado, mata várias pessoas em um período de horas, dias ou semanas. Ele não passa por fases e se acalma até precisar matar novamente. Suas vítimas estão no lugar errado, na hora errada.
Em entrevista ao R7, ela explica que, entre outros aspectos, um serial killer tem uma relação com sua vítima muito diferente da de um spree killer. Enquanto para o matador em série (serial killer) é muito importante a seleção da vítima, a caça e a interação com ela, para o spree killer, o mais importante é sua relação com o poder de matar. Enquanto para o serial killer a vítima é simbólica, para o spree killer, ela não entra na sua fantasia.
— A fantasia dele é o poder dele. A vítima estava na hora errada, no lugar errado. O que está em jogo aqui é o próprio indivíduo, a fantasia é com ele mesmo.
No caso de Thiago Henrique Gomes da Rocha, o suposto serial killer de Goiânia, Ilana vê uma grande variedade entre suas supostas vítimas.
— Não era muito importante para ele se era morador de rua, se era mulher, se era velha... Tem vítimas de 30, de 13, tem loira, morena. Agora, olha bem como ele se importa com ele mesmo: quis dar entrevista sem camisa.
Ela ressalta, entretanto, que isso não faz diferença nenhuma juridicamente, já que no Brasil não há uma diferenciação quanto a tais comportamentos criminais. Ilana afirma, ainda, que a diferença em saber disso se faz nos interrogatórios para a montagem do caso.
Ilana reforça que a investigação ainda não acabou e que sua avaliação foi feita baseada nos dados divulgados até agora.
A escritora é autora de vários livros sobre serial killers, entre eles, os best-sellers Serial Killers: Louco ou Cruel? e Serial Killers: Made in Brazil, que acabaram de ganhar uma nova edição publicada pela editora DarkSide Books.
Fonte: R7

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Confirmada participação de Tiago em pelo menos 16 homicídios

A Polícia Civil confirmou a participação do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, em 16 dos 40 assassinatos confessados por ele em Goiânia. Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (21/11), no Complexo de Delegacias Especializadas, no Setor Cidade Jardim, o titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), o delegado Murilo Polati afirmou que foi possível chegar a essa conclusão a partir da análise de confronto balístico da arma usada nas mortes.


Os inquéritos devem ser encaminhados à Justiça na próxima semana após a conclusão de laudos do Instituto de Criminalística. Dos 16, apenas três deles foram concluídos a partir da força-tarefa desencadeada pela corporação no dia 4 de agosto. São eles o de Arlete dos Anjos Carvalho, de 16 anos, Juliana Neubia Dias, de 22 anos, e de Rosirene Gualberto da Silva, 29 anos.
Apesar dos confrontos entre as balas terem sido positivos, os resultados de 13 casos não contam com laudos finais até o momento, que devem ser concluídos no início da semana que vem. Nesse grupo, existem vítimas mulheres e homens: Ana Karla Lemes da Silva, Ana Maria Victor Duarte, Bárbara Luiza Ribeiro Costa, Bruna Gleycielly, Isadora Aparecida Cândida, Janaína Nicácio, Lílian Sissi, Mauro Ferreira Nunes, Pedro Henrique de Paula Souza, Taynara Rodrigues da Cruz, Thamara da Conceição e Wanessa Oliveira Freire.
Tiago Gomes da Rocha está preso desde o dia 14 de outubro em cela isolada no núcleo de custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e confessou ter assassinado 39 pessoas em Goiânia, desde 2011. Jovens mulheres e moradores de rua estão entre as vítimas. Porém, o suspeito abaixou o número para 29 em novos depoimentos.

Caso Rosirene

O inquérito que investiga a morte de Rosirene Gualberto da Silva, alvejada com um tiro no tórax em 17 de julho deste ano, na Avenida Anhanguera, no Setor Aeroporto, próximo ao Lago das Rosas, será encaminhado ainda nesta sexta-feira ao Poder Judiciário para que seja mantida a prisão preventiva de Tiago Gomes da Rocha. De acordo com o delegado Murilo Polati, a denúncia é embasada a partir deste caso e o prazo para apresentação do inquérito, no qual é indiciado por homicídio duplamente qualificado, se encerra à meia-noite de hoje.
Neste caso, o inquérito não havia sido incluído por falta de laudo de exame de confronto balístico. Aos jornalistas, o delegado Murilo Polati apresentou a comparação entre os projéteis usados no dia do assassinato dela. “Quando retirado da vítima e comparado com o da arma da empresa [em que o suspeito era vigilante], percebe-se que o raiamento [da bala] é o mesmo.”
O confronto de exame balístico feito pelo Instituto de Criminalística mostrou também que a arma usada em três dos crimes, como o da assessora parlamentar Ana Maria Duarte, morta em março deste ano em uma lanchonete no Setor Bela Vista, apresentou falhas no tambor. Neste caso, o projétil foi disparado apenas na terceira tentativa. “Esse detalhe mostra porque ela falhou”, resumiu.
A mesma situação foi constatada na tentativa de homicídio contra uma mulher no Setor Jardim América, no dia 12 de outubro. Foi a partir desta ocorrência que a Polícia Civil desencadeou força-tarefa para investigar a atuação de um suposto assassino em série na capital.
Entre os documentos divulgados pelo titular da DIH, Murilo Polati, está um novo retrato falado feito a partir de relato de Rocilda Gualberto da Silva, irmã de Rosirene. “Ela não teve nenhuma dúvida sobre quem foi o autor do crime. Ou seja, o colocou na cena”, explicou o investigador.
O delegado afirmou que a imagem nada tem a ver com o retrato falado divulgado após a morte da assessora parlamentar Ana Maria Duarte. “Em nenhum outro inquérito tem esse retrato falado, pois a irmã sobrevivente chegou a essa conclusão. Um laudo bastante semelhante”, analisou o titular.

Carta

Após ser descoberta a numeração do revólver calibre 38, que estava raspada, a polícia identificou quem a havia registrado na Polícia Federal: a Fiel Vigilância. Ela foi furtada do cofre da empresa onde trabalhava Tiago Gomes da Rocha, em 15 de setembro de 2012. Dois dias depois, o vigilante redigiu à mão uma carta relatando o seu sumiço.
Conforme o documento divulgado, ele e o parceiro de plantão na empresa Itambé foram assumir o plantão noturno quando perceberam que o cofre onde estava o armamento estava destrancado. No texto, disse que os dois mantiveram o equipamento como foi encontrado e relatou o caso a Edinaldo José Ribeiro, fiscal da empresa. “Não resta dúvidas de que a arma foi roubada por Tiago Gomes da Rocha. E conforme relatou em depoimento, estava usando ela desde àquela data”, ressaltou Murilo Polati.
Tiago Gomes da Rocha ainda afirmou que encaminhou os nomes de todas as pessoas que tiveram acesso ao local para Edinaldo Ribeiro, que registrou boletim de ocorrência no 14º Distrito Policial de Goiânia. O cofre, de acordo com o conteúdo, não tinha sinais de arrombamento. Ao final, o vigilante escreveu: “Agora espero que tudo seja resolvido da melhor forma possível e que os inocentes não pague pelos responsáveis…
”.




Fonte: Jornal Opção

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Confiram na íntegra a nota de esclarecimento da empresa Fortesul a respeito de Tiago e sua prisão

"NOTA DE ESCLARECIMENTO


O Grupo Fortesul, através de seu representante legal, vem à público informar que foi surpreendida com a notícia veiculada pela imprensa a respeito do vigilante pertencente ao seu quadro de funcionários. Informa que irá aguardar o andamento da investigação envolvendo o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, que até então, apresentava condutas irrepreensíveis em seu ambiente de trabalho.

Tiago está em fase de contrato de experiência com a empresa, pois foi contratado em agosto desse ano para trabalhar na divisão de vigilância desarmada da empresa.
O vigilante passou por todo o processo de necessário para a contratação, tendo apresentado certidão criminal negativa, diploma de formação de vigilantes em escola autorizada pelo Ministério da Justiça, com registro do certificado junto à Polícia Federal, e uma Declaração de Conclusão do Curso de Reciclagem feito em fevereiro de 2013, que possui como pré-requisito a aprovação em exame psicotécnico. Realizou ainda todos os procedimentos formais exigidos pela Empresa para sua contratação, dentre eles o exame admissional.
A empresa reafirma o seu compromisso com os serviços de vigilância prestados aos seus clientes, o que tem motivado investimentos em tecnologia e capacitação de profissionais em todas as suas unidades.
FORTESUL - SERVIÇO ESPECIAIS DE VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA.
Diretoria Administrativa"

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Serial killer de Goiânia ganha admiradoras

Histórias de mulheres que se apaixonam por assassinos em série são bem mais comuns do que a razão é capaz de explicar. No caso do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, suspeito de matar 39 pessoas em Goiânia, um detalhe potencializa este tipo de atração: a beleza física. Alto, forte, com traços bem desenhados, Rocha chamou a atenção de jovens, que se mostraram interessadas em tentar uma aproximação, em saber mais sobre ele.
Uma das advogadas do vigilante, Brunna Moreno de Miranda, revelou ao R7 que ela e as colegas que atuam no caso recebem e-mails e mensagens no celular de mulheres perguntando como podem fazer para conhecer o suspeito. De acordo com Brunna, ao grupo são enviadas também mensagens de jovens que chegaram a conviver com Rocha.

— São e-mails, mensagens de celular de mulheres ou que o conhecem de algum lugar e que querem que a gente fale delas para ele ou algumas perguntando como podem fazer para conhecê-lo. Tem muita coisa. Mulheres que querem fazer doação, querendo dar as coisas, enviar para o presídio.
A advogada contou que tomou conhecimento, por meio de policiais, de que há aquelas que vão até o presídio e perguntam como devem proceder para ver Rocha. Ela acrescentou que, nas mensagens, a abordagem segue, em geral, uma mesma linha: jovens alegando que viram o caso, acharam o vigilante interessante e que pretendem conhecê-lo pessoalmente.

— Na verdade, desde a delegacia [quando o suspeito ainda não havia sido transferido para o complexo prisional] era assim. Elas ligavam para a delegacia [para perguntar sobre Rocha].
Brunna relatou que, vez ou outra, comenta com o cliente sobre as “pretendentes”.
— Eu falo para ele: “Olha o problema que você me arruma". Aí, ele ri, porque as mulheres ficam mesmo atrás.
Sem ter o que fazer, Rocha lê. E muito, segundo a advogada. O vigilante consome desde revista de fofoca a de notícias. Gosta também de livros, especialmente, dos gêneros aventura e romance. Todo material é fornecido pela biblioteca da unidade prisional.
— A única coisa que ele tem para fazer é ler. Então, lê tudo que der para ele.
A rotina só é quebrada quando fala com as três advogadas no parlatório ou recebe a visita da mãe. Já chegou também a ser visitado pelo irmão, conforme a advogada. A periodicidade destes encontros não é definida.
— Não é fixo. A gente liga em uma semana, se der para marcar de a mãe ir, ela vai.
Não é de pedir muita coisa para a mãe, apenas alimentos. Gosta de suco, biscoito recheado e, recentemente, quis pimenta.
— Ele pede alimentos, mas como está isolado, também não os recebe.




Fonte R7

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Serial killer se mostra uma pessoa vaidosa

Confiram a matéria: são revelados novidades quanto a infância de Tiago, o jornal Folha de São Paulo falou até com professores de Tiago, tudo para compreender o perfil e o que levou este homem a se tornar um dos seriais killers mais temidos da capital goiana e regiões metropolitanas.
Em um trecho da matéria a mãe de um aluno da escola fez a seguinte declaração: "Meu filho me disse que Tiago estava entre eles. Um dia contou que tinha dado uns tapas nele." A cabeleireira ameaçou levar os nomes da turma a polícia, e nunca mais incomodaram seu filho

MP Denúncia Tiago Henrique por roubo


O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia contra o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, por dois roubos a uma agencia lotérica no Setor Central, em Goiânia. Segundo a polícia, além dos roubos, o suposto serial killer confessou ter matado 29 pessoas na capital. Atualmente ele cumpre prisão preventiva no Núcleo de Custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana.
De acordo com o MP, caso Tiago seja condenado pelos assaltos à lotérica, ele pode ficar preso de 4 a 10 anos. A pena pode ser aumentada de um terço até a metade, devido ao emprego de arma de fogo para cometer os crimes.

Os assaltos ocorreram em um intervalo de tempo inferior a um mês. O primeiro foi no dia 6 de setembro deste ano. Segundo o inquérito policial em que é baseada a denúncia, Tiago chegou ao local em uma moto preta, com capacete, e entrou na agência lotérica armado. Ele ameaçou três mulheres que estavam no local, roubou R$ 3,9 mil do estabelecimento e saiu calmamente.
Ainda segundo a denúncia, dias depois, em 1º de outubro, ele voltou à agência. Da mesma forma que no primeiro roubo, Tiago estacionou a moto e entrou no estabelecimento com capacete e armado. Neste segundo assalto, ele levou R$ 8 mil da lotérica.
Placas
Na sexta-feira (21), o MP também ofereceu denúncia contra o vigilante pelo furto qualificado de uma placa de motocicleta. De acordo com a denúncia, o crime ocorreu em 23 de agosto desde ano, no estacionamento de um shopping.
Segundo a Polícia Civil, Tiago substituiu a placa original de sua motocicleta pela placa furtada para utilizar o veículo no primeiro roubo à lotérica e também em outros assaltos. As placas foram apreendidas na casa do vigilante, de acordo com a polícia. Se condenado pelo furto, a pena pode ser de 2 a 8 anos de prisão e multa.

Fonte G1


sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Suposto serial killer relatou desaparecimento da arma

Trecho do documento em que Tiago Henrique Gomes da Rocha informa a imprensa sobre o desaparecimento de uma arma, o calibre 38 furtado e que ele fazia uso para cometer os crimes.

“O cofre não tinha sinais de arranhamento, o que indica que alguém deixou destrancado ou alguém estava de posse da chave.
Agora espero que tudo seja resolvido da melhor forma possível e que os inocentes não pague pelos responsáveis..."






Suposto serial killer fez suas vítimas com uma única arma


Durante uma coletiva de imprensa nesta manhã (21) Murilo Polati, delegado titular da DH, trouxe novidades sobre o caso de Tiago, o suposto serial killer de Goiânia. O delegado afirmou que Tiago fazia suas vítimas com uma única arma, um revólver de calibre 38 furtado de uma antiga empresa em que trabalhava, e algumas mortes de moradores de rua foram a óbito por um calibre diferente, mesmo assim subiram para 16 o número de assassinatos praticados por Tiago, resultados obtidos com laudos de apenas de uma arma, o calibre 38 de Tiago.

Murilo, também esclarece a dificuldade no caso e alega que os inquéritos serão encaminhamos a justiça ainda hoje. Tiago está preso pela morte de Rosilene, e às 00:00 vence o prazo da prisão preventiva, o que o traria de volta às ruas.
Sobre a resolução deste e outros casos: "claro que não é fácil para os delegados adjuntos, escrivães e agentes, mas temos feito o trabalho da policia civil a contento colocando os marginais atrás das grades" -disse o delegado durante a coletiva.
Tiago Henrique Gomes da Rocha, 26, se tornou conhecido após a confissão de 39 assassinatos na capital goiana, se tornando assim um dos maiores serial killers da história deste estado. Em um segundo depoimento Tiago voltou atrás e afirmou ter cometido 29 mortes, 10 a menos que no primeiro depoimento dado a polícia civil. O caso estava em segredo de justiça desde o encaminhamento do suposto serial killer à casa de custódia.




quarta-feira, 19 de novembro de 2014

“Desde a chegada dele [Tiago] ao Complexo Prisional, não manifestou nenhum comportamento anormal. Ele está com a rotina normal: banho de sol, alimentação, está sendo acompanhado por psicólogos e não manifestou nenhum comportamento agressivo”, relatou o gerente regional prisional, Leandro Ezequiel. Ainda segundo o gerente, durante a maior parte do tempo o vigilante fica lendo em sua cela.




terça-feira, 18 de novembro de 2014

Tia de suposto serial killer diz ter vergonha de andar na rua

Tia de Tiago Henrique Gomes da Rocha diz que tem vergonha de andar na rua, segundo ela é como se todos tivessem a apontando por ser a tia do Serial Killer da moto preta em Goiânia. 
Na entrevista ela diz que Tiago sempre foi uma criança normal e foi tratada como os demais pequeninos da família e após a vida adulta foi que ele se afastou de todos, algo que foi respeitado e nunca gerou indagação.
Confira mais nesta
 matéria da Folha de São Paulo



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Serial killer tem prisão preventiva decretada

A Justiça de Goiás decretou, nesta terça-feira, a prisão preventiva de Tiago Henrique Gomes da Rocha, acusado de matar 39 pessoas em Goiânia. Como justificativa para a decisão, o juiz Eduardo Pio Mascarenhas da Silva, da 1ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida da comarca do Estado, citou a "garantia da ordem pública, a preservação da instrução criminal, a fiel execução da pena e a segurança da sociedade".
A prisão, no entanto, é devida a um caso específico, o homicídio de Rosirene Gualberto da Silva, ocorrido no dia 19 de julho, nas proximidades de uma boate da capital do Estado. Durante interrogatório, Tiago confessou o crime, autoria comprovado pelos laudos do Instituto Médico Legal segundo os quais o projétil no corpo da vítima era compatível à utilizada pelo ex-vigilante.

“Na análise dos autos em estudo, conclui-se que a liberdade do representado atenta contra a ordem pública, pois suas condutas delitivas repercutem de maneira dolosa e prejudicial ao meio social em que vivemos, já que Tiago trazia consigo arma de fogo e escolhia, aleatoriamente, suas vítimas, confessando o homicídio de 39 pessoas nos últimos quatro anos sem motivo aparente”, disse o juiz.
A prisão preventiva é uma medida cautelar decretada antes do julgamento para evitar que suspeitos considerados perigosos cometam novos crimes.
Fonte: O Dia Brasil

Caso serial killer: As polêmicas não param


Tio de uma das supostas vitimas de Tiago Henrique Gomes da Rocha alega que o crime foi cometido por outra pessoa e apresenta alegações fortíssimas. 


O que vocês acham, Tiago realmente 39 pessoas ou esse número pode ser maior/menor?




domingo, 9 de novembro de 2014

O serial killer mais famoso da Suécia nunca matou ninguém

Quando você pensa em um serial killer, obviamente o que vem à sua cabeça é a ideia de uma pessoa que matou muita gente, por isso a história que vamos contar agora vai deixar você reflexivo, afinal o personagem principal dela é um serial killer que, na verdade, nunca matou qualquer pessoa.
Nascido como Sture Bergwall, mas conhecido como Thomas Quick, nosso personagem bizarro do dia é conhecido, pelo menos pela imprensa sueca, como Hannibal Lecter – um apelido que, convenhamos, não é dos melhores. Bergwall é considerado o serial killer mais famoso da Suécia, e foi obrigado a viver em um hospital psiquiátrico em 1991.
Condenado por oito assassinatos, Bergwall já assumiu ser responsável por mais de 30 mortes: em julgamento, disse ter matado homens, mulheres, crianças e praticado atos de canibalismo e estupro. A verdade, porém, é que ele nunca fez nada disso.
Filho de pais extremamente rigorosos, Bergwall cresceu em um ambiente familiar hostil e sem a atenção devida. Aliado a isso está o fato de que, durante anos, foi obrigado a esconder o fato de ser homossexual para não arrumar ainda mais problemas em casa.
Na adolescência, Bergwall começou a usar anfetaminas. Daí para frente as coisas saíram do controle, e as primeiras acusações contra o jovem eram a respeito de abuso sexual e assalto – ele já tentou roubar um banco usando uma roupa de Papai Noel.
Depois de ser internado pela primeira vez em um hospital psiquiátrico, Bergwall começou a planejar uma maneira chocante de finalmente ter atenção. Dedicado, ele gostava de passar seu tempo livre em uma biblioteca dentro do hospital, onde começou a pesquisar a respeito de assassinatos não resolvidos.
Com a ajuda de livros e recortes de jornais, Bergwall criou uma história digna de um roteiro de filme de terror e decidiu colocar-se como o culpado por tudo aquilo. Sua primeira atitude foi se responsabilizar pelo assassinato de um garoto de 11 anos, desaparecido na década de 1980 e que nunca foi encontrado.
Em sua confissão, o “assassino” disse ter estuprado e estrangulado o garoto, além de ter comido seus dedos e enterrado o corpo em meio a uma floresta. À medida que a imprensa começou a cobrir as declarações sombrias de Bergwall, ele se empolgou e começou a se responsabilizar por outros assassinatos não resolvidos. Graças às pesquisas que havia feito, suas declarações pareciam verdadeiras em um primeiro momento, o que o levou a enganar jornalistas, policiais e cidadãos de todo o país.
Condenado por oito crimes hediondos, Bergwall acabou se tornando uma das pessoas mais famosas de seu país. Acontece que, no final das contas, todas as declarações feitas por ele não passavam de mentiras e, como toda mentira, tinham alguns buracos e declarações que não batiam.
Ao confessar ser o responsável pelo assassinato de Therese Johannessen, uma garotinha de apenas nove anos, Bergwall disse que ela tinha cabelos louros quando, na verdade, ela era morena. Sobre o assassinato de Yenon Levi, em 1988, ele disse ter usado quatro armas diferentes em declarações para jornalistas distintos. Especialistas recolheram amostra de esperma no corpo de uma de suas “vítimas” e, depois de analisarem o material, descobriram que o DNA não era de Bergwall.
O “assassino” deu detalhes a respeito de onde havia enterrado suas vítimas e mesmo as buscas mais profundas não encontraram qualquer vestígio que comprovasse o que Bergwall havia afirmado. As informações dadas por ele não batiam com as investigações policiais, ainda assim ele foi condenado por fazer tais confissões.
Intrigados com as declarações de Bergwall, que estava sob efeito de fortes medicamentos psiquiátricos, os médicos e a polícia toparam cortar os remédios e ouvir novas declarações do jovem sem efeito de qualquer droga. Sem os medicamentos, ele parou de dar declarações malucas e de dizer que se chamava Thomas Quick.
O cineasta sueco Hannes Rastam se interessou pelo caso e, graças às pesquisas que ele fez, a história foi ficando cada vez mais clara. Ele conseguiu provar que Bergwall não era culpado de nenhum dos oito crimes pelos quais havia sido condenado, o que ajudou a tirá-lo do hospital psiquiátrico em março de 2014, depois de 23 anos de confinamento.





quinta-feira, 6 de novembro de 2014

O que a psicologia diz em relação ao perfil de serial killers

O psicologo Leonardo Faria falou ao Jornal do Meio Dia sobre Tiago Henrique e o suposto perfil de serial killer, a entrevista foi exibida antes da decisão em escolher outro profissional para analisar a sanidade mental de Tiago, por isso ainda o citam como o profissional responsável por isso.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Quem são as vítimas de Tiago?


Tiago Henrique Gomes da Rocha, suposto serial killer de Goiânia, possui 26 anos e nas ultimas semanas seu nome foi repercussão nacional e internacional, isso porque Tiago assumiu friamente 39 assassinatos realizados de 2011 a agosto de 2014. 

Após sua prisão em um novo depoimento o suposto serial killer voltou atrás ao que havia dito e alegou ser autor de 29 homicídios, entretanto mesmo assim a polícia seguiu com as investigações em busca da identificação de todas as 39 supostas vitimas de Tiago Henrique. 
O suspeito não sabe o nome de todas as vítimas, afinal sua memorização se dava por números, vítima nº 1. vítima nº2, e assim suscetivamente, a força tarefa tarefa montada para este caso encontra dificuldades em saber quem são estas 39 pessoas, sem nomes a única forma de localizar os dados são através dos registros de crimes cometidos próximo ao local e data mencionados pelo acusado.
A operação segue em sigilo e segundo o Portal AZ, até o momento da divulgação da matéria, haviam sido identificados apenas 21 pessoas.
"A primeira vítima assumida por Tiago é o estudante Diego Martins Mendes, 16, que desapareceu em novembro de 2011. De acordo com o delegado Douglas Pedrosa, o suspeito abordou o menor em um terminal de ônibus da capital e o levou até um terreno baldio no Setor Negrão de Lima, onde cometeu o homicídio. Após a revelação, os policiais fizeram buscas pelo terreno, porém, segundo o delegado, o local passou por muitas mudanças ao longo dos anos e o corpo não foi encontrado.
Também foram confessadas por Tiago quatro mortes de moradores de rua. Duas delas foram registradas por câmeras de segurança: o homicídio de Marcos Aurélio Nunes da Cruz, 34 anos, no dia 5 de novembro de 2012, no Setor Coimbra, e o de Michel Luiz Ferreira da Silva, 28, em 12 de dezembro do mesmo ano, no Setor Campinas.
Outra vítima com identidade confirmada pela polícia é Edimila Ferreira Borges, de 18 anos. Ela foi assassinada em 20 de agosto de 2013 com um tiro na cabeça em uma praça no Setor Parque Industrial João Braz. A jovem, que morava na Bahia, passava férias na capital goiana.
Em seguida, a polícia confirma que o vigilante disse ter matado Bárbara Luíza Ribeiro Costa, de 14 anos, morta em 18 de janeiro deste ano no Setor Lorena Park. No dia do crime, segundo a ocorrência, a menina estava esperando a avó no banco de uma praça quando um homem em uma motocicleta atirou no peito da vítima e fugiu sem levar nada.
Um dia depois, em 19 de janeiro, Beatriz Cristina Oliveira Moura, de 23 anos, foi assassinada ao sair para comprar pão no Setor Nova Suíça. Pessoas que presenciaram o crime relataram à Polícia Militar que um motociclista armado passou próximo à vítima e efetuou os disparos. O suspeito fugiu sem levar nenhum pertence da jovem.
Outro caso assumido por Tiago e identificado pelos policiais é o de Arlete dos Anjos Carvalho, de 16 anos. A garota foi assassinada na noite do dia 28 de janeiro deste ano, no Bairro Goiá. Assim como a maioria das outras vítimas, a jovem foi morta a tiros por um motociclista, que fugiu sem levar nada.
O homicídio da dona de casa Lílian Sissi Mesquita e Silva, de 28 anos, também foi confessado pelo vigilante, segundo a polícia. O crime ocorreu em 3 de fevereiro, quando ela foi buscar os filhos, de 10 e 6 anos, na escola, no Setor Cidade Jardim.
A assessora parlamentar Ana Maria Victor Duarte, 27, foi baleada em frente a uma lanchonete no Setor Bela Vista, em 14 de março.
No dia 28 do mesmo mês o vigilante afirma ter matado o fotógrafo Mauro Ferreira Nunes, de 51 anos, em uma loja de fotografias na Vila Canaã, em Goiânia. Segundo o boletim de ocorrência, um homem em uma motocicleta preta pediu o celular da vítima e, quando o fotógrafo respondeu que não tinha, foi baleado com um tiro no peito.
A polícia também revelou que Tiago confessou ter matado Wanessa Oliveira Felipe, 22. Ela levou um tiro nas costas em uma farmácia no Bairro Goiá, na noite de 23 de abril deste ano. Testemunhas relataram que o suspeito chegou ao local em uma moto preta usando capacete e fugiu após o crime sem levar nada.
Um crime também identificado é o de Janaína Nicácio de Souza, 25. Ela estava em um bar no Setor Jardim América, em 8 de maio, quando uma motocicleta preta se aproximou e um homem atirou contra ela.
Tiago confessou ter matado, no mesmo dia, Bruna Gleycielle de Sousa Gonçalves, 26 anos, que estava em um ponto de ônibus da Avenida T-9, no Setor Bueno. Em 23 de maio a adolescente Carla Barbosa Araújo, de 15 anos, estava sentada com a irmã, de 17 , em um banco de uma praça no Setor Sudoeste quando elas foram abordadas por um motociclista. O suspeito atirou na garota mais nova após as meninas afirmarem que não portavam celulares.
O caso de Isadora Aparecida Cândida dos Reis, 15 anos também foi confessado , a adolescente foi assassinada quando estava voltando para casa com o namorado, no Setor São José, em 1º de junho.
Tiago assumiu ter matado, em 15 de junho, Thamara da Conceição Silva, 17 anos. Grávida de cinco meses, ela seguia com o marido para uma igreja, quando sentou em um banco da praça entre a Rua 3 e a Alameda Botafogo, no Centro, e foi morta pelo motociclista.
Segundo as informações da polícia, no mesmo dia ele matou Taynara Rodrigues da Cruz, de 13 anos. Ela conversava com uma amiga na Praça da Bandeira, no Bairro Goiá, que fica na frente à escola na qual ela cursava o ensino fundamental, quando um motociclista chegou e atirou.
Outro homicídio assumido pelo vigilante foi o do estudante Pedro Henrique de Paula Souza, 19 anos, no dia 20 de junho. O rapaz foi morto por um tiro na cabeça quando estava em uma barraca de alimentação em frente à faculdade onde estudava no Setor Sol Nascente.
Em julho, Tiago afirmou à polícia que matou, no dia 19, Rosirene Gualberto da Silva, 29 anos, no Setor dos Funcionários. Menos de uma semana depois, no dia 25, Juliana Neubia Dias , 22 anos, foi assassinada quando estava dentro de um carro parada em um semáforo no Setor Jardim América.
A última vítima, segundo a polícia, foi Ana Lídia de Souza, 14 anos, baleada em um ponto de ônibus do Setor Conjunto Morada Nova no dia 2 de agosto. Ela aguardava uma condução para se encontrar com a mãe na Feira da Lua, no Setor Oeste."
Este caso ainda levará muito tempo para ser concluído e julgado, isso porque de todas as vítima identificadas, apenas 8 foram confirmadas por meio de confronto balístico, são elas:
Ana Maria Victor Duarte (14 de março de 2014)
Mauro Ferreira Nunes (28 de março de 2014) 
Isadora Aparecida Candida dos Reis (1 de junho de 2014)
Thamara da Conceição Silva (15 de junho de 2014)
Thaynara Rodrigues da Cruz (15 de junho de 2014)
Rosirene Gualberto da Silva (19 de junho de 2014)
Juliana Neubia Dias (26 de junho de 2014)
Ana Lidia de Souza (02 de agosto de 2014)



Mãe de Tiago Henrique Gomes da Rocha cede entrevista

A mãe de Tiago em entrevista ao reporter Paulo Henrique Santos esclareceu um pouco mais sobre a infância de Tiago, a vida adulta e também falou sobre a polêmica de um suposto relacionamento extraconjugal com uma vizinha. Confiram isso e outras coisas mais no vídeo abaixo.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Tiago recebe visita da mãe


Ontem Tiago encontrou com sua mãe pela primeira vez após a transferência para a casa de Custódia, a visitação durou apenas 15 minutos. 

Um Tio do suposto serial killer falou com o repórter Paulo Henrique Santos da Rede Record, disse como a família reagiu a noticia e alega que para ele ainda não caiu a ficha.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Tiago Henrique pode ser um novo perfil de assassino em série

Serial Killer de Goiânia: um novo tipo de assassino em série? A avaliação psicológica é um instrumento científico utilizado para obter informações do mundo interno e subjetivo da pessoa que será submetida ao procedimento. Atualmente, estamos com o caso do suposto serial killer Thiago Gomes da Rocha, que inicialmente confessou 39 assassinatos. De antemão, é necessário destacar que qualquer diagnóstico realizado sem uma avaliação profissional dessa pessoa torna-se mera especulação. Pode-se, no máximo, supor alguns de seus comportamentos neste momento e é isso que me proponho a fazer nas próximas linhas.
Ressalto que estamos diante de uma situação onde o que será avaliado é a subjetividade e as possíveis patologias existentes no indivíduo, ou seja, não existe uma avaliação idêntica a outra. Cada ser humano é único com sua história, seu contexto, suas experiências positivas/negativas e suas motivações pessoais para se comportar. Quando se trata do transtorno de personalidade antissocial, psicopatia ou sociopatia – que apesar de nomes diferentes trata-se do mesmo transtorno – deve-se ter um maior cuidado e uma intensa atenção nesse processo, pois se trata de uma pessoa intensamente sedutora, egocêntrica, com vaidade além do comum, que não cria vínculos emocionais/afetivos com o outro, não mede esforços e nem apresenta pudor algum para chegar onde deseja.
Se forem reais todas as confissões de Thiago Gomes, situação esta que ainda está em período de investigação, temos então um desafio para ciência e estudiosos da área criminal, pois até então temos relatos, estudos e pesquisas que traçam o perfil de um assassino em série que não se encaixa perfeitamente na forma de agir de Thiago, o que não elimina a possibilidade do mesmo ter um transtorno de personalidade antissocial. O que estou dizendo é que possivelmente estamos diante de um novo estilo de assassino em série que em nossos estudos ainda não se tem relatos.
É muito possível que o assassino em série seja um psicopata, mas nem todo psicopata será ou é um assassino em série. De qualquer forma, conseguir uma boa análise e avaliação de uma pessoa com esta natureza requer muito estudo, experiência, equilíbrio emocional, domínio das técnicas de avaliação psicológicas, conhecimentos de leis/resoluções, entre outros quesitos.
É certo que no momento do procedimento, ele vá seduzir, tentar dizer o que o avaliador quer ouvir, burlar os testes a seu favor etc., o que necessariamente não quer dizer que ele vá mentir, pois ser considerado temido, causar mal-estar e ser negativamente admirado pode ser um de seus objetivos. Há teóricos que afirmam que o psicopata um dia deseja ser pego e assumir seus crimes – pois neste momento usará todos seus atos criminosos como uma escada para se autopromover –, que existe nele o desejo de ser eternizado por seus atos.
O fato é que estamos diante de um caso inédito para os estudiosos da área, para a polícia e também para a sociedade. E creio eu que se de fato Thiago for quem ele diz ser, estamos frente a um primeiro caso e provavelmente virão outros. Nossa sociedade tem passado por vários tipos de mudança em todos os âmbitos e a esfera criminal e de criminosos não ficaria isenta dessa transformação ou, quem sabe, até "mutação".
Precisamos de profissionais capacitados, estudiosos, competentes para saber lidar com esses novos personagens que estão surgindo em nossa sociedade. Digo isso não só no contexto criminal, pois em nossas clínicas psicológicas estamos lidando com crianças em depressão, adolescentes e crianças que tentaram suicídio, com patologias relacionadas à sexualidade do ser humano, com um caminho ao individualismo nunca visto na história da cultura brasileira, entre várias outras inéditas situações que até poucos anos não havia surgido em nosso meio.
(Shouzo Abe, psicólogo, perito criminal e clínico, professor do curso de Avaliação Psicológica do Ipog)



Tire suas dúvias a respeito do serial killer de Goiânia

Mais de 15 dias após a prisão do suposto serial killer Tiago Henrique Gomes da Rocha, 26 anos, em Goiânia, a Polícia Civil ainda não esclareceu todas as dúvidas sobre a série de mortes que ele confessou a autoria. Incialmente, ele disse aos delegados ter matado 39 pessoas desde 2011. Dias após a prisão, ele reduziu o número de confissões para 29. O suspeito foi localizado após dois meses de investigação de uma força-tarefa da polícia. O objetivo da equipe era solucionar uma série de crimes de homicídios e tentativas de homicídio contra mulheres e um homem na capital, ocorridos desde o início do ano.
Apesar de no início das investigações ter afirmado que tinha convicção de que as mortes de mulheres não tinham um único autor, a polícia acabou constatando semelhanças entre os crimes durante o inquérito. Os delegados que integraram a força-tarefa afirmam que não há dúvidas de que Tiago é o autor dos homicídios. A revelação de crimes que não eram investigados pela equipe surpreendeu a Polícia Civil, que continua com as investigações.
Veja abaixo o que já se sabe e o que ainda é dúvida na série de assassinatos assumidos pelo suposto serial killer:
Quantos crimes ele confessou ter cometido?

Segundo a Polícia Civil, Thiago confessou, inicialmente ter matado 39 pessoas desde 2011 em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Entretanto, em novos depoimentos na companhia de advogados, ele negou cinco dos primeiros casos confessados e se recusou a se manifestar sobre quatro deles. De acordo com o delegado Murilo Polati, titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH),  Tiago se enganou ao repetir um mesmo crime durante o depoimento, além de ter informado sobre um homicídio que, depois, descobriu-se que a vítima não morreu. Por outro lado, ele também assumiu, de maneira informal aos policiais, que matou um jovem de 22 anos. Assim, a polícia vai continuar a investigação de 38 casos de homicídio relatados pelo suspeito. Além das mortes, o vigilante é apontado como autor de dezenas de assaltos a estabelecimentos comerciais como agências lotéricas e padarias.

Quantos crimes atribuídos a ele eram investigados pela força-tarefa?

Entre os homicídios estão 15 dos 17 crimes investigados inicialmente pela força-tarefa da Polícia Civil. Entretanto, ele confessou outras duas mortes de mulheres que eram apuradas de forma independente e, após a confissão, a polícia as incluiu nas investigações. São os homicídios de Arlete dos Anjos Carvalho, 16, e de Edimila Ferreira Borges, 18. Estes crimes foram confirmados por Tiago nos depoimentos na companhia de advogados.

Algum caso em que ele era suspeito foi descartado?

Dois dos crimes apurados pela força-tarefa não foram assumidos pelo vigilante: a morte de Danielly Garmus da Silva, 23 anos, e a tentativa de homicídio de Daiane Ferreira de Morais, 18. A Polícia Civil não informa se ele era investigado por algum outro crime que não assumiu.

Como a Polícia Civil chegou até ele?

A Polícia Civil afirma que para chegar à identificação do homem foram ouvidas 200 pessoas, além de analisadas 576 placas de veículos suspeitos, 50 mil fotografias de infrações de trânsito e mais de 300 horas de câmeras de segurança passaram por processos de melhoramento de imagens. Além das filmagens das mortes de mulheres, o homem foi gravado quando cometia roubos a estabelecimentos comerciais. Um exame de identificação postural do suspeito ao subir e descer da moto e ao andar revelou semelhanças entre os autores. Com esses dados a polícia traçou o perfil físico do suspeito e do veículo que ele usava. Tiago foi flagrado e preso na Avenida Castelo Branco no dia 14.

Quando ocorreu o primeiro homicídio?


Segundo Tiago informou no primeiro depoimento aos policiais, a primeira vítima foi o estudante Diego Martins Mendes, de 16 anos. Diego desapareceu no dia 9 de novembro de 2011, quando, de acordo com o relato dos pais na época, saiu de casa, no Setor Rio das Pedras, em Aparecida de Goiânia, para se inscrever ao sorteio de uma vaga no Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos, no Jardim Goiás, em Goiânia. Ele foi visto pela última vez conversando com um homem, no terminal da Praça da Bíblia, também na capital. Tiago afirma que abordou o menor com o pretexto de que os dois iriam manter relações sexuais, no entanto, ao chegar a um terreno baldio no Setor Negrão de Lima, acabou matando o garoto. Após a confissão, Tiago indicou aos policiais o local onde Diego teria sido enterrado, mas nada foi encontrado.

Qual foi o último homicídio cometido?

A estudante Ana Lídia de Souza, 14 anos, foi a última pessoa assassinada por Tiago, segundo a polícia. A garota foi morta em um ponto de ônibus do Setor Morada Nova, em Goiânia, em 2 de agosto. A morte da jovem aumentou a desconfiança da população de que um assassino em série agia na capital. Com isso, a Polícia Civil lançou, dois dias após o crime, a força-tarefa para apurar os homicídios de mulheres na capital. Tiago revelou à polícia que interrompeu a sequência de mortes após o homicídio da garota porque teve medo de ser detido.

Ele concentrava os homicídios em algum bairro?

Não. Entretanto, a maioria dos homicídios de mulheres ocorreu nas regiões sul, oeste e sudoeste da capital.

O perfil das vítimas era o mesmo?

Não. Tiago confessou ter matado homens homossexuais, moradores de rua e mulheres. Ele afirma que saia com a intenção de matar, mas não tinha um alvo pré-definido.
Quem foram as vítimas do susposto serial killer?

A Polícia Civil de Goiás informou, até o dia 23 deste mês, a identidade de 21 pessoas dentre as 38 vítimas confessadas no primeiro depoimento de Tiago. Segundo o delegado Murilo Polati, a polícia não vai informar sobre as demais vítimas para não atrapalhar os inquéritos.

Qual a motivação dos homicídios?

Nos depoimentos à polícia e em entrevistas à imprensa, Tiago revelou que tinha um sentimento incontrolável que o levava a cometer os homicídios. “Não dá para explicar, era uma raiva muito grande”, afirmou em entrevista no dia 17.
Qual é o perfil psicológico do vigilante Tiago Rocha?

Apesar de ter sido anunciado que seria feita a avaliação psicológica pelo psicólogo forense Leonardo Faria, a Polícia Civil informou, no dia 23, que não irá requerer o laudo. Segundo Murilo Polati, o exame só será feito quando o processo estiver no Poder Judiciário. Entretanto, enquanto estava na Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), Tiago foi visitado pela psicóloga neurocientista Cássia Oliveira. Segundo a polícia, ela requisitou a visita porque estuda casos de serial killers. Em uma avaliação informal, ela disse que não pode dar um diagnóstico sobre o jovem, mas adiantou que ele “não é louco” e afirma que, “sem dúvida”, trata-se de um serial killer. A polícia afirma que a avaliação não será utilizada nas investigações.

Como será feita a investigação dos outros homicídios cometidos por ele?

Os inquéritos dos crimes são investigados pela Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH).

Antes, a Polícia Civil havia dito que as cilindradas e cores das motocicletas usadas nos crimes eram diferentes. Ele tinha vários veículos?

A polícia afirma que Tiago usava capas para o tanque da motocicleta, nas cores preta e vermelha, com  o intuito de aparentar que se tratavam de motos diferentes. Por isso, no começo da investigação a polícia afirmava que as motocicletas usadas nos crimes tinham cores diferentes. Já em relação à afirmação de que as cilindraras não eram as mesmas, a Polícia Civil não se manifestou.

Em todos os casos de homicídios de mulheres o suspeito anunciou assalto?

Em cinco casos o suspeito deu voz de assalto, mas não levou nenhum pertence das vítimas. Nos demais casos, os tiros foram efetuados sem que o autor anunciasse o assalto.

Quais provas o ligam aos crimes de mulheres?

Foram apreendidos com Tiago objetos como roupas, armas, capacete e a motocicleta que, segundo os policiais, foram usados nos homicídios. Uma técnica em balística também afirmou que exames comprovaram que os disparos que mataram sete mulheres e um homem saíram do revólver calibre 38 encontrado com Tiago.

O exame de balística apontou que sete mulheres foram mortas pela arma dele. Ele disse que só usava uma arma e apenas uma foi apreendida. Há outros autores?

A polícia afirma que os exames de balística ainda estão sendo realizados nos demais casos em que a autoria ainda não foi comprovada. Segundo a perita Itatiana Pires, responsável pelos laudos, o péssimo estado dos projéteis encontrados nas cenas dos crimes dificulta a conclusão dos laudos.

Todas as vítimas foram mortas a tiros?

Não, segundo a polícia, Tiago afirmou já ter matado por estrangulamento, a facadas e a tiros.

Ele não deixava vestígios? Por que ele só foi localizado após quase três anos depois do primeiro homicídio?

O delegado Deusny Aparecido, que liderou o grupo de investigadores da força-tarefa, argumenta que a investigação foi "uma das mais complexas já feitas pela Polícia Civil em Goiás". Segundo ele, a polícia teve dificuldades em identificar o autor porque os homicídios não tinham um motivo específico. Além disso, a polícia argumenta que achar o motociclista foi como "buscar uma agulha no palheiro" já que a frota de motos na cidade é de cerca de 350 mil.





Bloody Knife