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segunda-feira, 27 de julho de 2015

O serial killer se cala novamente

Essa foi a quinta audiência referente a morte de moradores de rua 



Na tarde de hoje (27) houve mais uma audiência do caso serial killer de Goiânia. Sob presidência do Magistrado Jesseir Coelho de Alcântara, foram ouvidas cinco testemunhas arroladas ao processo da morte de Wesley Alves Guimarães,39, no dia 9 de fevereiro de 2013, enquanto dormia embaixo da marquise de uma loja na Rua C-4, no Jardim América, por volta da 1h30min. O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, mais uma vez optou pelo direito de silêncio durante seu interrogatório, não respondendo questões simples como o a confirmação de seu nome 
Eliena Aparecida Alves, mãe da vítima, disse que o filho morava na rua por opção, contou também que o filho já passou por internações e por isso "não gostava dela". Até o que se sabeWesley não era usuário de entorpecentes, porém as vezes era pego falando sozinho e não gostava de se relacionar com outras pessoas. Informações que foram confirmadas por Moniky Santos e Weber Nunes de Paiva, comerciantes que encontraram o corpo de Wesley e sempre o viam na região.  
O agente de polícia Diego Domingues da Cunha Almeida, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), participou das investigações deste homicídio e por meio da analise em câmeras de seguranças da regiãodetectou a presença de um motociclista que passou por duas vezes no local no horário em que o crime ocorreu, apesar de não ter identificado a placa da moto, as características físicas e o modus Operandi são as mesmas dos demais crimes da autoria do vigilante. 
O delegado Murilo Gonçalves Martins de Araújo relembrou que Tiago Henrique confessou este assassinato em duas ocasiões na DIH. Um fato inédito desde o início das audiências, o resultado do exame de confronto microbalístico realizado no projétil que matou Wesley foi negativo, mas o delegado revelou que durante os plantões do serial killer na empresa de vigilância foram furtadas 3 armas, das quais as marcas são coincidentes com a de uma delas. 
"Até então nós temos a informação de que ele usou três armas em todos os homicídios. Então ele pode ter praticado crime com outras também e isso só ao afinal de toda a instrução nós vamos saber", concluiu o juiz Jesseir. 
Ao total, na varas de crimes dolosos contra a vida correm 33 processos de morte ou atentado em desfavor do vigilante, destes, 31 estão na 1ª Vara Criminal e 20 já foram encaminhados à júri popular. A defesa recorreu de todas as decisões de pronúncia. 



Interrogatório com Tiago Henrique
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Coletiva de Imprensa com Jesseir de Alcântara
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Bloody Knife