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domingo, 21 de dezembro de 2014

Isso é merecimento ou justiça falha?

Lembram do caso Von Richthofen? Aquele em que a filha elaborou um plano para matar os pais? Então, Daniel Cravinhos que foi condenado a 39 anos de prisão por envolvimento no crime (na época era namorado de Suzana, filha do casal) irá se casar em breve com a auxiliar de laboratório Alyne Bento, a foto do noivado foi divulgada pelo pai da noiva em uma rede social.
Pela imagem percebemos que Daniel está numa via pública, a condenação dele ocorreu no ano de 2006, porém o crime havia ocorrido no ano de 2002. O questionamento nem é sobre sobre como os dois se conheceram ou sobre a coragem da moça em assumir algo tão sério com o autor de uma cena que chocou não só o país mas o mundo, o questionamento é... porque uma pessoa condenada a 39 anos de prisão já está nas ruas por meio do recurso semi-aberto? 
Se pesquisarem o histórico de Daniel e seu irmão Cristian (ambos na mesma situação) perceberão que o benefício ocorreu por bom comportamento, mas qual é o bom comportamento que a justiça visualiza? Em junho de 2013 eles ficaram isolados na solitária por 10 dias, após uma infração disciplinar que não foi informada a mídia.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Eis que surgem novos Serial Killers no Brasil



Já tinha algum tempo que não ouvíamos a palavra serial killer, eis que Tiago fez sua confissão e após isso já noticiaram pelo menos três homens que cometeram uma série de assassinatos. O mais recente foi noticiado ainda hoje. No estado do Rio de Janeiro um rapaz confessou 41 assassinatos (37 mulheres, 3 homens e uma criança), assim como Tiago se Sailson José das Graças também com 26 anos não tivesse apresentado sua lista de crimes, a polícia jamais desvendaria todos as mortes
As vítimas preferidas dele eram mulheres brancas e moradoras Baixada Fluminense, Sailson planejava tudo com detalhes, chegava a ficar um mês vigiando a vítima a espera da melhor oportunidade, em entrevista falou que um dos motivos de nunca ter sido ligado aos fatos foi de que ele não escolhia locais com câmera de segurança nas proximidades e também não cometia nenhum crime próximo um vidro fumê, afinal alguém poderia estar o observando sem que ele notasse.

Psicopatas vêem suas atrocidades como algo positivo, algo a se gabar, mas este rapaz pensava tudo para que nunca conseguissem chegar a ele, será que uma das coisas que encorajou este homem a assumir os 41 homicídios foi saber que o nome mais comentado do ano conseguiu 39? (número dito em primeiro depoimento)

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Serial killer de Goiânia seria na verdade um spree killer

O que é um spree killer? Qual a diferença entre um serial killer? 



De acordo com a escritora e especialista em criminologia Ilana Casoy, o serial killer de Goiânia, Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, que confessou ter matado 39 pessoas, não seria um serial killer e, sim, um spree killer. Sua opinião é baseada em dados obtidos até agora pela investigação, que ainda não chegou ao fim.
Ilana explica que um serial killer é um indivíduo que comete uma série de homicídios com um intervalo entre eles. As vítimas têm o mesmo perfil e a mesma faixa etária, sexo e raça. Elas são escolhidas ao acaso dentro deste perfil e são objeto da fantasia do serial killer.
O spree killer, por outro lado, mata várias pessoas em um período de horas, dias ou semanas. Ele não passa por fases e se acalma até precisar matar novamente. Suas vítimas estão no lugar errado, na hora errada.
Em entrevista ao R7, ela explica que, entre outros aspectos, um serial killer tem uma relação com sua vítima muito diferente da de um spree killer. Enquanto para o matador em série (serial killer) é muito importante a seleção da vítima, a caça e a interação com ela, para o spree killer, o mais importante é sua relação com o poder de matar. Enquanto para o serial killer a vítima é simbólica, para o spree killer, ela não entra na sua fantasia.
— A fantasia dele é o poder dele. A vítima estava na hora errada, no lugar errado. O que está em jogo aqui é o próprio indivíduo, a fantasia é com ele mesmo.
No caso de Thiago Henrique Gomes da Rocha, o suposto serial killer de Goiânia, Ilana vê uma grande variedade entre suas supostas vítimas.
— Não era muito importante para ele se era morador de rua, se era mulher, se era velha... Tem vítimas de 30, de 13, tem loira, morena. Agora, olha bem como ele se importa com ele mesmo: quis dar entrevista sem camisa.
Ela ressalta, entretanto, que isso não faz diferença nenhuma juridicamente, já que no Brasil não há uma diferenciação quanto a tais comportamentos criminais. Ilana afirma, ainda, que a diferença em saber disso se faz nos interrogatórios para a montagem do caso.
Ilana reforça que a investigação ainda não acabou e que sua avaliação foi feita baseada nos dados divulgados até agora.
A escritora é autora de vários livros sobre serial killers, entre eles, os best-sellers Serial Killers: Louco ou Cruel? e Serial Killers: Made in Brazil, que acabaram de ganhar uma nova edição publicada pela editora DarkSide Books.
Fonte: R7

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Confirmada participação de Tiago em pelo menos 16 homicídios

A Polícia Civil confirmou a participação do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, em 16 dos 40 assassinatos confessados por ele em Goiânia. Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (21/11), no Complexo de Delegacias Especializadas, no Setor Cidade Jardim, o titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), o delegado Murilo Polati afirmou que foi possível chegar a essa conclusão a partir da análise de confronto balístico da arma usada nas mortes.


Os inquéritos devem ser encaminhados à Justiça na próxima semana após a conclusão de laudos do Instituto de Criminalística. Dos 16, apenas três deles foram concluídos a partir da força-tarefa desencadeada pela corporação no dia 4 de agosto. São eles o de Arlete dos Anjos Carvalho, de 16 anos, Juliana Neubia Dias, de 22 anos, e de Rosirene Gualberto da Silva, 29 anos.
Apesar dos confrontos entre as balas terem sido positivos, os resultados de 13 casos não contam com laudos finais até o momento, que devem ser concluídos no início da semana que vem. Nesse grupo, existem vítimas mulheres e homens: Ana Karla Lemes da Silva, Ana Maria Victor Duarte, Bárbara Luiza Ribeiro Costa, Bruna Gleycielly, Isadora Aparecida Cândida, Janaína Nicácio, Lílian Sissi, Mauro Ferreira Nunes, Pedro Henrique de Paula Souza, Taynara Rodrigues da Cruz, Thamara da Conceição e Wanessa Oliveira Freire.
Tiago Gomes da Rocha está preso desde o dia 14 de outubro em cela isolada no núcleo de custódia do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia e confessou ter assassinado 39 pessoas em Goiânia, desde 2011. Jovens mulheres e moradores de rua estão entre as vítimas. Porém, o suspeito abaixou o número para 29 em novos depoimentos.

Caso Rosirene

O inquérito que investiga a morte de Rosirene Gualberto da Silva, alvejada com um tiro no tórax em 17 de julho deste ano, na Avenida Anhanguera, no Setor Aeroporto, próximo ao Lago das Rosas, será encaminhado ainda nesta sexta-feira ao Poder Judiciário para que seja mantida a prisão preventiva de Tiago Gomes da Rocha. De acordo com o delegado Murilo Polati, a denúncia é embasada a partir deste caso e o prazo para apresentação do inquérito, no qual é indiciado por homicídio duplamente qualificado, se encerra à meia-noite de hoje.
Neste caso, o inquérito não havia sido incluído por falta de laudo de exame de confronto balístico. Aos jornalistas, o delegado Murilo Polati apresentou a comparação entre os projéteis usados no dia do assassinato dela. “Quando retirado da vítima e comparado com o da arma da empresa [em que o suspeito era vigilante], percebe-se que o raiamento [da bala] é o mesmo.”
O confronto de exame balístico feito pelo Instituto de Criminalística mostrou também que a arma usada em três dos crimes, como o da assessora parlamentar Ana Maria Duarte, morta em março deste ano em uma lanchonete no Setor Bela Vista, apresentou falhas no tambor. Neste caso, o projétil foi disparado apenas na terceira tentativa. “Esse detalhe mostra porque ela falhou”, resumiu.
A mesma situação foi constatada na tentativa de homicídio contra uma mulher no Setor Jardim América, no dia 12 de outubro. Foi a partir desta ocorrência que a Polícia Civil desencadeou força-tarefa para investigar a atuação de um suposto assassino em série na capital.
Entre os documentos divulgados pelo titular da DIH, Murilo Polati, está um novo retrato falado feito a partir de relato de Rocilda Gualberto da Silva, irmã de Rosirene. “Ela não teve nenhuma dúvida sobre quem foi o autor do crime. Ou seja, o colocou na cena”, explicou o investigador.
O delegado afirmou que a imagem nada tem a ver com o retrato falado divulgado após a morte da assessora parlamentar Ana Maria Duarte. “Em nenhum outro inquérito tem esse retrato falado, pois a irmã sobrevivente chegou a essa conclusão. Um laudo bastante semelhante”, analisou o titular.

Carta

Após ser descoberta a numeração do revólver calibre 38, que estava raspada, a polícia identificou quem a havia registrado na Polícia Federal: a Fiel Vigilância. Ela foi furtada do cofre da empresa onde trabalhava Tiago Gomes da Rocha, em 15 de setembro de 2012. Dois dias depois, o vigilante redigiu à mão uma carta relatando o seu sumiço.
Conforme o documento divulgado, ele e o parceiro de plantão na empresa Itambé foram assumir o plantão noturno quando perceberam que o cofre onde estava o armamento estava destrancado. No texto, disse que os dois mantiveram o equipamento como foi encontrado e relatou o caso a Edinaldo José Ribeiro, fiscal da empresa. “Não resta dúvidas de que a arma foi roubada por Tiago Gomes da Rocha. E conforme relatou em depoimento, estava usando ela desde àquela data”, ressaltou Murilo Polati.
Tiago Gomes da Rocha ainda afirmou que encaminhou os nomes de todas as pessoas que tiveram acesso ao local para Edinaldo Ribeiro, que registrou boletim de ocorrência no 14º Distrito Policial de Goiânia. O cofre, de acordo com o conteúdo, não tinha sinais de arrombamento. Ao final, o vigilante escreveu: “Agora espero que tudo seja resolvido da melhor forma possível e que os inocentes não pague pelos responsáveis…
”.




Fonte: Jornal Opção
Bloody Knife