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segunda-feira, 29 de junho de 2015

Curiosidade: Quais as profissões que mais atraem os psicopatas?

Apenas 1% da população mundial pode ser considerada psicopata. O psicólogo canadense Robert Hare desenvolveu a Lista de Verificação da Psicopatia de Hare nos anos 1980, e desde então ela é amplamente usada na identificação e no diagnóstico da condição. Ao contrário do que o senso comum diz, muitos psicopatas não são lunáticos raivosos ou criminosos violentos; na verdade, a maioria deles se dá bastante bem com o restante da sociedade. É o que explica a revista norte-americana Scientific American:
“Superficialmente charmosos, psicopatas tendem a causar uma boa primeira impressão nas outras pessoas e, frequentemente, parecem pessoas normais. No entanto, são egocêntricos, desonestos e pouco confiáveis, demonstrando com frequência um comportamento irresponsável sem razão aparente além da diversão. Desprovidos de culpa, empatia e amor, eles muitas vezes mantêm relacionamentos interpessoais e românticos difíceis. Psicopatas oferecem desculpas rotineiras para seu comportamento irresponsável e frequentemente ultrajante, colocando a culpa em outras pessoas. Eles raramente aprendem com seus erros ou ao receber respostas negativas, e têm dificuldade em inibir seus impulsos.”
Kevin Dutton, psicólogo e autor do livro “The Wisdom of Psychopaths: What Saints, Spies, and Serial Killers Can Teach Us About Success”(“A sabedoria dos psicopatas: o que santos, espiões e serial killers podem nos ensinar sobre o sucesso”, em tradução livre) acredita que a psicopatia pode na verdade ser vantajosa em algumas profissões. Fazendo uso de pesquisas (não muito científicas), ele compilou uma lista de carreiras em que os psicopatas estão mais presentes. Na maior parte dos casos, são campos em que as características da psicopatia permitem que as pessoas arrisquem e se deem bem. (Foi sugerido mais de uma vez, por exemplo, que psicopatas do meio corporativo causaram a mais recente crise financeira.)
Em conformidade com as descobertas de Dutton, eis aqui uma lista das 10 carreiras com o maior número de profissionais psicopatas. Há algumas surpresas – a maior delas é que a carreira de político não é a número um.
1) CEO. Há lugar melhor do que o ambiente corporativo para um psicopata ascender? Muitos grandes empresários são pessoas amáveis, certamente, mas vários estudos sugerem que pelo menos 4% deles — ou seja, quatro vezes mais do que entre a população em geral — podem ser considerados psicopatas.As características que definem a psicopatia, "ser alguém que busca riscos, impulsivo e sem medos" também ajudam no empreendedorismo e no sucesso. Mas, segundo o autor Jon Ronson, do livro “The Psychopath Test: A Journey Through the Madness Industry” (“Teste da psicopatia: uma jornada pela indústria da loucura”, em tradução livre), outros indicadores de psicopatia, como falta de "empatia e remorso" e o sentimento de nunca ser responsável, podem criar executivos cujo comportamento inescrupuloso causa enorme destruição.
Um dos mais conhecidos entre eles é o norte-americano Al Dunlap, conhecido pelo apelido “Chainsaw”, “motosserra”, em português. Enquanto era chefe da empresa de papel Scott, Dunlap demitiu 11 mil funcionários (conhecidos dizem que ele concretizava as demissões com “aparente deleite”), o que lhe conferiu o status de ídolo em Wall Street e fez as ações da empresa crescerem em 225%. Ele também teria ameaçado sua esposa com uma faca dizendo que sempre quis saber qual é o gosto de carne humana, não compareceu aos funerais de seus pais e escreveu um best-seller chamado “Mean Business” (“Negócios Malvados”, em tradução livre). Dunlap finalmente perdeu seu posto após suas táticas financeiras questionáveis como CEO da empresa de produtos domésticos Sunbeam terem ido longe demais. Atualmente, ele "cumpre pena" em seu palácio particular, na Flórida.
2) Advogado. Quase todas as piadas sobre advogados se baseiam no estereótipo de que são, essencialmente, psicopatas: mentirosos e trapaceiros, desprovidos de moralidade, obcecados com o lucro a todo custo. A despeito disso, a maioria dos defensores públicos dificilmente enriquece. Ainda assim, a pesquisa de Dutton mostrou que advogados têm seu segundo lugar garantido na lista de maiores psicopatas. Certamente, faz sentido que alguns advogados consigam se beneficiar da possibilidade de acionar seu charme e mentir sem peso na consciência.
Dutton também entrevistou um bem-sucedido advogado psicopata que disse: "Em algum lugar dentro de mim há um serial killer escondido. Mas eu posso mantê-lo sob controle com cocaína, Fórmula 1, sexo e brilhantes interrogatórios de testemunhas".
3) Profissional da mídia (televisão/rádio). Este parece bastante óbvio. Você se surpreende com o fato de que existam tendências narcisistas em uma pessoa que se considera tão importante a ponto de acreditar que todos devem ser expostos à sua imagem? Obviamente, nem todas as estrelas de filmes, televisão ou rádio têm uma pontuação alta no medidor de Hare, mas se você pensar em algumas das personalidades mais gritantemente psicopáticas dessas mídias, tudo faz sentido.
4) Vendedor. No livro “Working With Monsters: How to Identify and Protect Yourself from the Workplace Psychopath” (“Trabalhando com monstros: como identificar e se proteger de psicopatas no ambiente de trabalho”, em tradução livre), o autor John Clarke escreve que ter um psicopata na equipe de vendas pode ser algo precioso. "O psicopata tem grandes chances de ser um bom vendedor, se for inteligente, eloquente e superficial", escreve Clarke. "Um estudo feito em 2001 pelo professor de Psicologia Marc Hamer descobriu que uma boa performance na área de vendas está associada com maiores níveis de narcisismo (egocentrismo e mania de grandeza), sociopatia e empatia cognitiva".
Conforme observado por Clarke, no entanto, "a longo prazo, os psicopatas decepcionam seus clientes. Além disso, o vendedor psicopata provavelmente explorará o sistema de maneira a se beneficiar. Por exemplo, eles podem roubar produtos ou vendê-los com 'desconto' para seus amigos".
5) Cirurgião. Curiosamente, embora médicos e enfermeiros integrem a lista das carreiras com o menor número de psicopatas, os cirurgiões são um caso à parte. Em um artigo na revista norte-americana Pacific Standard, o cirurgião Wen Shen afirmou que "o problema com os cirurgiões é que muitos são rudes, abusivos e incrivelmente egocêntricos, de modo que muitas pessoas se perguntam se eles não sofrem de transtornos psiquiátricos". Shen especula que essa tendência pode advir dos terríveis tempos da cirurgia sem anestesia, quando os cirurgiões precisavam ser capazez de operar "com uma trilha sonora de gritos" e manter a mão firme. Há cada vez mais cirurgiões bondosos e gentis, mas médicos de outras áreas e demais profissionais de saúde ainda têm uma imagem negativa deles.
Dutton narrou uma conversa mantida com um neurocirurgião anônimo que expressa a insensibilidade da psicopatia: "Não tenho qualquer compaixão pelas pessoas que opero. Durante a cirurgia, eu renasço como uma máquina fria e sem coração, totalmente fundida com o bisturi, a broca e a serra. Quando você está cortando e enganando a morte, os sentimentos não são adequados. A emoção é seriamente prejudicial nessa atividade. Eu consegui extingui-la completamente ao longo dos anos"
6) Jornalista. O escritor e jornalista Justin Cash escreveu que "um pouco de psicopatia é, na verdade, um pré-requisito para o propósito público do jornalismo". Segundo ele, "a psicopatia pode surgir muito facilmente no meio jornalístico (...). Ver seu nome em um jornal de circulação nacional diariamente é suficiente para tornar até mesmo o mais humilde dos seres humanos em um poço de narcisismo. E se você acha que isso é ruim o bastante, imagine o quanto aparecer na televisão diariamente não contribuiria com o sentimento de superioridade de uma pessoa". Portanto, sim, talvez seja verdade.
7) Policial. Em um momento em que a violência policial é um tema de discussão nacional como nunca antes, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, é bom lembrar que muito já foi escrito sobre o perfil psicológico dos policiais. Uma das coisas que me fascinaram recentemente foi ler sobre o livro “Police Domestic Violence: Handbook for Victims” (“Violência Doméstica Policial: Manual para Vítimas”, em tradução livre), de Diane Wetendorf, e sobre como "mulheres sofrem violência por parte dos maridos em pelo menos 40% das famílias de policiais". Compare isso com a média nacional dos EUA, já surpreendente, de 25%. Além disso, "o risco de ocorrer violência doméstica em famílias de policiais é de duas a quatro vezes maior do que entre a população em geral", de acordo com a organização Advocates for Human Rights. As implicações destes números são ainda mais graves quando consideramos que as mulheres vítimas de violência perpetrada por policiais têm provavelmente menos chances de relatar seus abusos à polícia e mais chances de enfrentar dificuldades na busca de proteção.
8) Membros do clero. Os escândalos de pedofilia na Igreja Católica custaram à instituição US$3 bilhões em indenizações às vítimas. Os esforços da Igreja para esconder os abusos, frequentemente transferindo predadores sexuais de paróquia em paróquia, são agora amplamente conhecidos. Mas a psicopatia não apresenta fronteiras, e há muitos líderes religiosos não-católicos que parecem ser, no mínimo, narcisistas e, na pior das hipóteses, psicopatas diabólicos.
Joe Navarro, ex-funcionário do FBI, criou uma lista para a revista norte-americana Psychology Today sobre as razões pelas quais psicopatas podem se sentir atraídos pelo clero. Organizações religiosas oferecem acesso fácil às vítimas, uma fonte de recompensas financeiras e a legitimidade de um cargo fixo. Além disso, no caso em que as confissões de "pecados" são necessárias, igrejas oferecem material excelente para o uso de chantagem contra as vítimas.
9) Chef de cozinha. Em uma entrevista à revista norte-americana Vanity Fair, o chef escocês Gordon Ramsay (que não é exatamente o retrato da sanidade) disse: "Chefs são malucos. São almas obcecadas consigo mesmas, delicadas, frágeis e inseguras, totalmente psicopáticas. Todos eles". Ele deve saber do que fala. Além disso, é uma profissão que exige que trabalhem em horários malucos, frequentemente, por muito tempo seguido, em condições que deixariam a maior parte das pessoas loucas. (Você já viu a cozinha de um restaurante movimentado em horário de pico?).
O chef norte-americano Anthony Bourdain sumarizou a coisa toda como resultado de uma pulsão individualista obstinada e de perfeccionismo, combinado com o fato inevitável de ter de lidar com babacas. "Alguns chefs têm de pegar dinheiro emprestado, fazem tudo o que podem, acabam se matando, e o ponto alto da carreira seria trabalhar mais de 100 horas por semana. Por fim, abrem um restaurante e, oito minutos depois da abertura, algum cretino posta no Yelp: 'Pior refeição do mundo'. Dá para entender o motivo pelo qual enlouquecem."

10) Funcionários públicos. Às vezes parece que ser sádico é pré-requisito para trabalhar no serviço público. Com certeza há poder em certos cargos públicos, algo almejado por psicopatas, além da possibilidade de transformar a vida de outra pessoa em um inferno. Enquanto o típico funcionário público provavelmente não é um psicopata, vários assassinos em série notórios nos EUA têm um histórico na área, como Thomas Lee Dillon, que matou cinco pessoas entre 1989 e 1992 e foi funcionário do departamento de águas de Canton, Ohio, por mais de duas décadas, ou David Berkowitz, que matou seis pessoas entre 1976 e 1977, que trabalhou como organizador postal em uma agência dos correios.
Tradução: Henrique Mendes para o Opera Mundi, texto original publicado no site Alternet

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Entrevista com Ilana Casoy sobre "True Detective"


"Ilana é autora de vários livros sobre assassinos em série e responsável por uma apresentação especial feita no canal Fox, na época do lançamento da série "Dexte"r. Agora ela deu uma pausa na escrita para assistir a nova temporada de "True Detective", da HBO.
Rogerio Victorino e Paulo Gustavo Pereira apresentam o programa Café Panorâmico. 
O programa "Café Panorâmico" vai ao ar todas as segundas-feiras, às 17hs, na "TV GERAÇÃO Z" - www.tvgz.com.br"

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Tiago Henrique nega autoria em crime no setor Campinas - Goiânia

Hoje Tiago Henrique Gomes da Rocha compareceu a segunda Vara Criminal, presidida pelo juiz Antônio Fernandes de Oliveira, referente ao crime praticado contra o Jovem Rafael Carvalho Gonçalves no dia 16 de fevereiro de 2013, em Campinas.
Tiago Henrique optou pelo direito de silêncio após negar esse homicídio, foram feitas perguntas tais como ele soube da morte de Rafael, onde estava no dia do crime, se tinha conhecimento sobre a arma usada no crime e até se conhecia alguma das testemunhas do fato, mas em resposta, o suposto serial killer afastou o microfone e apoiou suas mãos no rosto.
De acordo com a denúncia, Rafael estava acompanhado por um amigo em um bar que fica no Setor Universitário, na capital goiana, após algumas bebidas e conversas os amigos decidiram voltar à suas casas, eles pegaram um trajeto que que incluía um ônibus com destino ao terminal Praça A. Após o desembarque, seguiram a pé passando pela Rua Senador Jaime sentido a Avenida Bernardo Sayão, local em que encontrariam um táxi, que seria a ultima parte do trajeto do bar até as residências dos jovens.
Na Avenida Bernardo Sayão os mesmos foram abordados por um rapaz alto, claro, que em uma moto preta que deu voz de assalto pedindo telefones e carteiras dos dois amigos, Rafael e Lucas Carvalho, tendo os objetos em mãos, o suposto assaltante os devolveu às vítimas e na sequencia disparou um único disparo que atingiu Rafael, o levando a morte.
De acordo com Lucas, que presenciou toda essa situação, a vítima do disparo ainda conseguiu correr alguns metros antes de cair no chão. O jovem chegou a ser socorrido, mas não resistiu ao ferimento. Lucas apontou Tiago como autor do disparo, por meio do reconhecimento feito logo após a prisão do vigilante. As provas em desfavor de Tiago Henrique se fizeram presentes nos testemunhos, na confissão inicial e no exame cadavérico. O juiz Antônio abriu vista para as alegações finais.

domingo, 21 de junho de 2015

Revealed Killers apresenta Caminho da Dor


Compilação de músicas escolhidas pelos membros da equipe e grupo no whatsapp intitulado "Caso Tiago Henrique". A coletânea em nenhum momento têm o objetivo de glorificar o crime ou defender as atitudes de Tiago Rocha, mas sim de celebrar musicalmente a amizade construída através de tais redes sociais entre os membros, como também no intuito de promover o portal.

01 Dexter Main Title por Rândila.mp3
02 Ação Hostil - Um velho Sentimento por José Maria.mp3
03 - Muse - Take A Bow  por Renato.mp3
04- Echosmith - Cool Kids por Luana.mp3
05- Pitty - Memórias por Randila.mp3
06- Imagine Dragons - Demons por Mônica.mp3
07 - The Killers - Flesh And Bone por Renato.mp3
08 - X - Só mais um dia por José Maria.mp3
09- Eminem - Lose Yourself por Rândila.mp3
10- tyDi - Redefined (part Melanie Fontana) por Luana.mp3
11 - Muse - Map Of The Problematique por Renato.mp3
12- Shark Vegas -  You Hurt Me por José Maria.mp3
13- Muse -  Dead Inside por Renato.mp3
14- Amine Edge & DANCE - Lost por Ane.mp3


sábado, 20 de junho de 2015

Assassinato brutal inspirou a redução da maioria penal na Grã-Bretanha

Venables (à esquerda) e Thompson
Mais de 20 anos depois, o assassinato de um menino de dois anos por dois garotos de 10 anos permanece sendo uma das principais referências em discussões sobre maioridade penal na Grã-Bretanha. O caso oferece interessantes pontos de comparação no debate sobre o tema no Brasil, especialmente depois da redução da idade de 18 para 16 anos ter sido aprovada por uma comissão especial do Congresso, em sessão realizada na noite de quarta-feira.
James Bulger foi raptado em um shopping center de Liverpool e morto, com requintes de crueldade, pelos garotos Robert Thompson e Jon Venables. O caso teve repercussão internacional e causou surpresa em vários países pela decisão das autoridades britânicas de julgar Thompson e Venables em um tribunal comum, em 1993.

Estrutura

Na época, a maioridade penal era de 14 anos. Mas a promotoria conseguiu levar Thompson e Venables a julgamento por tribunal comum porque conseguira provar que a dupla tinha plena consciência de que tinha cometido uma ação extremamente errada. Cinco anos depois, durante o governo trabalhista de Tony Blair, político que era da oposição durante o caso Bulger e criticara abertamente a estrutura legal vigente, a maioridade penal britânica foi reduzida de 14 para 10 anos de idade.
No entanto, diferentemente do que aconteceu com os assassinos de Bulger, a lei estabelece que crianças e adolescentes de 10 a 17 anos presos e levados ao tribunal por crimes têm direito a tribunais especiais, sentenças mais brandas que as equivalentes para adultos. E, assim como Venables e Thompson, são mandadas para reformatórios especiais. Mesmo jovens de 18 anos são enviados para prisões adultas com limite de idade de 25 anos.
No mundo ocidental, apenas Escócia (oito anos), Nigéria e Suíça (sete) têm idade criminal mais baixa. A ONU critica periodicamente o governo britânico pelo que considera uma faixa etária inadequada, e organizações de defesa dos direitos da criança regularmente tentam forçar uma discussão mais formal no Legislativo.
E mesmo vozes favoráveis ao status quo mostram preocupação. E elas, a de Laurence Lee, advogado de defesa de Venables no julgamento de 1993.
Protesto contra a redução da maioridade penal no Brasil
Em entrevista à BBC Brasil, Lee descreveu o julgamento dos meninos como "um circo alimentado pela mídia e por uma sociedade sedenta de vingança".
Mesmo assim, ele defende o patamar de 10 anos para crimes violentos, "porque no mundo de hoje, em que há tanta disponibilidade de informações, crianças dessa idade sabem muito bem a gravidade de um ato como o homicídio, por exemplo". Mas Lee faz a ressalva de que a maioridade penal "é apenas um número se não for acompanhada de uma estrutura que simplesmente não criminalize crianças ou adolescentes".
"Eles foram tratados como adultos, não tiveram o acompanhamento psicológico necessário e isso os marcou para sempre. Isso, na minha opinião, é o principal ponto na discussão sobre criminalidade juvenil. Se queremos reabilitação ou retribuição. Caso contrário, discutir a maioridade penal é apenas uma questão de números", completa Lee.
Tal argumento é endossado por um dos mais vocais defensores de uma elevação da idade mínima no país. Richard Garside, diretor do Centro para Estudos Criminais e Jurídicos, acredita que "o primeiro passo é acabar com a ideia de que é preciso viver em extremos".
"Não fazer coisa alguma ou simplesmente prender crianças e adolescentes são medidas que não levam em como baixos níveis de bem-estar social e educação, por exemplo. Isso antes mesmo de discutirmos o absurdo da legislação na Grã-Bretanha, que simplesmente dá poderes para que crianças de 10 anos sejam presas.", diz Garside.
Para o especialista, a maioridade de 10 anos é um disparate diante de outros limites etários impostos para crianças de adolescentes britânicos. "Na Grã-Bretanha, jovens só podem fazer tatuagens e votar aos 18 anos, e a idade legal de consentimento sexual é 16. São todas decisões baseadas em julgamentos sobre a maturidade intelectual, moral e mental de crianças, então fico sem entender como a mesma lógica não é aplicada ao sistema penal".


Bem estar a criança x demanda do público por retribuição



Chloe Darlington, porta-voz da Children England, rede britânica de ONGs ligadas aos direitos da criança, vê na baixa idade de responsabilidade criminal um fator que deixa ainda mais vulneráveis crianças em dificuldades socioeconômicas. "Criminalizar crianças que já vivem em circunstâncias difíceis não é benéfico nem para essas crianças nem para a sociedade. O bem-estar das crianças precisa estar à frente de qualquer demanda do público por retribuição (para algum delito cometido)", diz Darlington.
Como no Brasil, o assunto da maioridade penal é polêmico na Grã-Bretanha e tentativas de mudanças na legislação de 1998 foram travadas no Parlamento Britânico. O impacto da redução da maioridade penal de 14 para 10 anos é incerto. As estatísticas oficiais mostram delitos cometidos por menores de 18 anos - e não revelam dados de idades específicas. O mais recente relatório do Ministério da Justiça britânico, diz que cerca de 90.800 delitos foram cometidos por menores de 18 anos no biênio 2013/14. Diz também que menos de 3 mil receberam sentença de prisão.
Entre os casos de crimes cometidos por menores de 14 anos e que viraram notícia, o que mais chamou a atenção, desde o caso Bulger, foi o de dois meninos de 10 e 11 anos de idade condenados a cinco anos de prisão em 2010 depois de um violento ataque contra duas crianças em Doncaster, no norte da Inglaterra.
Os assassinos de Bulger, Thompson e Venables, foram colocados em um programa especial de detenção e enviados para duas unidades especializadas na reabilitação de menores, onde ficaram detidos por oito anos, com acompanhamento psicológico e educacional e o direito de receber visita de parentes. Ao saírem da prisão, eles e os pais receberam novas identidades e as famílias foram transferidas para diferentes áreas da Grã-Bretanha, depois de receberem ameaças de morte.
Venables, porém, voltou a ser preso em 2010, por distribuir e baixar vídeos de pornografia infantil na internet. Foi solto novamente em 2013, sob nova identidade e com nova relocação.
Fonte: BBC Brasil

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Psicopatas X Penalização

Nesta quarta-feira (17), foi aprovado por 21 votos contra 6, o relatório apresentado pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos em casos  graves.

O relatório original previa a redução para todos os casos, mas após um acordo feito entre os partidos, houve uma alteração no texto em que a punição passa a ser válida apenas para crimes hediondosFoi aprovada ainda a inclusão de um trecho que estabelece que os governos vão ter que criar políticas de atendimento aos jovens infratores.


Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,  a redução da maioridade penal é um equívoco e pode provocar caos no sistema penitenciário, que já tem déficit de 300 mil vagas, mas esclareceu também que o prazo máximo para essa internação seria de oito anos. A medida seria cumprida em estabelecimentos especiais ou em espaços reservados nas unidades socioeducativas, de forma separada dos jovens que cometeram crimes de menor gravidade.

O vereador paulistano Ari Friendenbach (PROS), pai de Liana que junto com seu namorado foi vítima de Champinhadefende que os jovens que cometem crimes graves sejam examinados por psicólogos e psiquiatras para verificar se eles têm consciência do ato praticado. Os que tiverem problemas como psicopatia deverão cumprir a internação separadamente. Entretanto, segundo os dados apresentados pelo ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Pepe Vargas, os atos infracionais mais praticados por adolescentes são roubo, seguido por tráfico e homicídios.

Eduardo Cunha (PMDB) , presidente da Câmara, já avisou que pretende votar o relatório no plenário principal no próximo dia 30. Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), a matéria precisará de, no mínimo, 308 votos para ser aprovada. Se passar, ela terá ainda que ser votada em segundo turno na Câmara e depois em dois turnos no Senado.

Mas, como psicopatas reagem as medidas punitivas?

James Fallon (neurologista)

O neurologista norte-americano James Fallon já estudava há décadas o cérebro de pacientes diagnosticados com distúrbios psíquicos quando ficou sabendo de seis assassinatos na família de seu pai. Decidiu então fazer uma tomografia, e ao analisar o resultado encontrou características semelhantes às apresentadas por psicopatas. “Minha mãe teve quatro abortos espontâneos; então, quando cheguei, me trataram como um garoto de ouro. Se tivesse sido tratado normalmente, talvez fosse hoje meio barra pesada”, ele diz.



Fallon agora se reconhece como psicopata. Ele faz parte da corrente que acredita que é possível diagnosticar a psicopatia a partir de anomalias no cérebro, teoria ainda contestada por parte da comunidade médica, mas que acaba de ganhar um reforço importante. Um estudo feito pela Universidade de Montreal e pelo King’s College London analisou 12 homens condenados por conduta violenta e diagnosticados clinicamente como psicopatas e outros 20 condenados pelo mesmo motivo, mas diagnosticados apenas como antissociais. Eles jogaram uma espécie de jogo da memória enquanto estavam dentro de uma máquina de ressonância magnética. As regras eram alteradas com frequência, e a ideia era justamente observar como eles se adaptavam a essas mudanças – errar é uma forma de aprendizado, já que o cérebro costuma entender a mensagem, representada no jogo pela perda de pontos, e deixa de repetir o padrão que levou à punição.

Os psicopatas tiveram mais dificuldade que os antissociais para aprender com as penalidades, e duas áreas do cérebro apresentaram comportamentos anormais (veja acima). “Nosso estudo desafia a visão de que psicopatas têm baixa sensibilidade neural a punições”, dizem os pesquisadores. “Em vez disso, o problema é que existem alterações no sistema de processamento de informações responsável pelo aprendizado.” A expectativa é que a descoberta seja útil na busca por novos tratamentos para prevenir ações violentas. Fonte: Revista Galileu


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Policia captura suspeito de massacre em uma igreja de Charleston


O homem branco de 21 anos suspeito de matar nove pessoas em uma igreja da comunidade negra da cidade americana de Charleston foi capturado nesta quinta-feira, informou a imprensa local. Dylann Roof foi preso na Carolina do Norte, de acordo com a CNN e duas emissoras de TV locais.

Após os disparos, o jovem fugiu. O suspeito é considerado muito perigoso e permaneceu durante quase uma hora entre os fiéis que estudavam a Bíblia na igreja, antes de abrir fogo, afirmou o chefe de polícia de Charleston, Gregory Mullen, em uma entrevista coletiva nesta quinta.

A justiça federal abriu uma investigação por "crime de ódio", anunciou um porta-voz do Departamento de Justiça (DoJ). A investigação acontece paralelamente e em cooperação com o trabalho das autoridades locais, segundo o DoJ. A designação do crime motivado por ódio permite acionar recursos federais adicionais. 

A polícia de Charleston divulgou imagens do atirador, obtidas com câmeras de segurança. O suspeito aparece abandonando a igreja em um carro. "Havia oito mortos dentro da igreja. Duas pessoas feridas foram levadas (ao hospital) e uma faleceu", disse o chefe da polícia de Charleston na quarta-feira à noite. "No momento, temos nove vítimas fatais deste crime espantoso", completou. "Acredito que foi um crime de ódio", afirmou Mullen. 

Uma das vítimas foi o pastor da igreja, Clementa Pinckney, também senador estadual da Carolina do Sul, segundo a imprensa local e parentes. O ataque ocorreu por volta das 21h locais (22h de Brasília) contra a Igreja Metodista Episcopal Africana Emanuel, uma das mais antigas igrejas da comunidade negra de Charleston. 

O homem abriu fogo durante uma aula de estudos bíblicos, muito frequentes nas igrejas do sul dos Estados Unidos, tanto durante a semana como aos domingos. "Vocês podem imaginar que encontramos um cenário muito caótico quando chegamos", disse o chefe de polícia. 
Tensão racial

O crime representa um novo golpe para a comunidade afro-americana nos Estados Unidos, que nos últimos meses foi vítima de crimes aparentemente motivados por racismo, em particular homicídios cometidos por policiais brancos contra homens negros desarmados. Este foi o caso de Ferguson em 2014 e o de Baltimore há algumas semanas, além de vários crimes similares ao cometido em Charleston que provocaram uma grande tensão racial no país. 

Após o tiroteio em Charleston, a governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, fez um apelo aos moradores. "Minha família e eu oramos pelas vítimas e pelos parentes afetados pela tragédia sem sentido desta noite" na igreja, disse a governadora. "Enquanto ainda ignoramos os detalhes, sabemos que jamais entenderemos o que motiva uma pessoa a entrar em um dos nossos locais de oração e tirar a vida de outros".

Jeb Bush, pré-candidato republicano à Casa Branca nas eleições de 2016, que deve participar de um comício em Charlotte, na Carolina do Norte, escreveu no Twitter que "nossos pensamentos e orações estão com os indivíduos e famílias afetadas pelos trágicos fatos de Charleston". A pré-candidata democrata Hillary Clinton, que participou na quarta-feira de um ato eleitoral na cidade, escreveu no Twitter: "Notícias terríveis de Charleston. Meus pensamentos e minhas orações estão com vocês". Mike Huckabee
fonte: R7

Polícia investiga desaparecimento de mulheres na cidade de Chillicothe - Ohio

Uma por uma, pelo menos, quatro mulheres desapareceram ou apareceram mortas nesta pequena cidade, onde a família e amigos temem que um assassino em série ou traficantes de mulheres estejam a solta, e as autoridades não estão agindo como deveriam.

"Há algo acontecendo", disse Yvonne Boggs ao The Huffington Post. "Parece estranho que todas essas garotas se conheciam e agora estão faltando. Alguém está tomando essas meninas por algum motivo."

Charlotte Trego
Filha de Yvonne, Charlotte Trego, de 27 anos, foi a primeira a desaparecer na pequena cidade que fica a cerca de 80,5 km ao sul de Colombo. 

"Ela foi vista pela última vez em 03 de maio de 2014", disse Boggs. "Eu soube imediatamente que algo estava errado, porque não é comum Charlotte não manter nenhum contato comigo."  "O dia em que informaram o seu desaparecimento foi muito perturbador para mim". Charlotte têm dois filhos, com idades entre 4 e 13.


Boggs reconhece sua filha lutou contra o vício de drogas, mas argumenta aflita que isso não quer dizer que sua filha receba menos atenção do que qualquer outro caso de pessoa desaparecida. "Ela é uma pessoa muito amorosa". "Ela nem sempre toma as melhores decisões, mas ela não faria nada para magoar ninguém."



03 de maio de 2014.  Tameka Lynch , de 30 anos, amiga de Charlotte foi vista pela ultima vez neste dia, também em Chillicothe.


Tameka Lynch
"A polícia não levou a sério, não me deu atenção," disse Ângela Robinson, mãe de Lynch, ao The Huffington Post. Lynch foi encontrada morta em 24 de maio de 2014, seu corpo estava nu em um banco de areia no Paint Creek, a pouco mais de 30 km de Chillicothe.

De acordo com o relatório da autópsia, a causa da morte de Lynch foi "prováveis superdoses de múltiplas drogas". A forma da morte está listada como "circunstância indeterminada." "Ela já estava morta quando ela foi colocada na água", disse Robinson.

O primo de Lynch, Chasity Lett, disse ao HuffPost que ela estava lutando contra o vício de drogas no momento do seu desaparecimento, "ela estava lutando, especialmente depois que foi diagnosticada com lúpus". De acordo com a polícia,  Lynch tinha vínculos com a prostituição que provavelmente seria para sustentar o vício em drogas.

Numa rua onde grande parte do comércio sexual ilegal o boato é de que Lynch desapareceu a caminho de um cliente perto da Water Street.

"Eu sabia que era ela, era por volta da meia-noite quando ela foi para encontrar encontrar um cliente e desapareceu."", disse a mulher que preferiu não ser identificada, e afirmou que o real motivo dificilmente alguém saberá, levantando as hipóteses de que "talvez alguém a matou ou talvez ela teve uma overdose e alguém lançou seu corpo. Ninguém sabe e provavelmente, ninguém nunca saberá."
Lynch foi a mãe de três crianças, com idades de 5, 6 e 11 anos.




Wanda Lemons
Em 03 de novembro de 2014 - seis meses do dia em que Trego e Lynch foram vistas pela última vez Wanda Lemons, de 37 anos, foi dada como desaparecida na mesma cidade.



"Ela simplesmente desapareceu, sumiu no ar. Eu só quero que eles descubram o que aconteceu com ela." Megan Hodges, filha de Wanda. As autoridades ainda tentam encontrar qualquer vestígio de Lemons, que é a mãe de cinco filhos, com idades de  7, 13, 19, 21 e 23 anos.

"Eu acho que o seu desaparecimento pode estar relacionado com o tráfico de mulheres, mas quanto a drogas eu não acho que isso esteja relacionado", disse Hodges.





11 de maio de 2015, cerca de seis meses depois do desaparecimento Lemons , que Tiffany Sayre  de 26 anos, desapareceu. Ela foi vista pela última vez por sua amiga, Jessie Sanford.

"Ela estava fazendo negócios no hotel de Chillicothe, ela saiu correndo para a casa de sua avó e estava voltando ao hotel para encontrar as mesmas pessoas para que ela pudesse fazer mais algum programa. Eu não sei o que aconteceu. Acho que alguém a levou."", disse Sanford HuffPost.


Tiffany Sayre
Ainda não está claro se Sayre voltou para o hotel. Seu telefone celular, segundo a polícia,  registrou ultimo momento de sinal por uma torre perto de Marietta Road. Não tem sido ligado desde então. Também não está claro se os homens se reuniram com Sayre no hotel foram retirados das suspeitas. "Todos os vídeos e tudo o que foram entregues ao nosso departamento de investigação",  explicou o Sgt. Ron Meyers ao HuffPost. "Eles não me indicaram se sequer os contataram [os homens]."

Como Boggs e Robinson, a família de Sayre critica o departamento de polícia. "Temos sido fornecida qualquer informação", Mike Bloomfield disse ao HuffPost.


Bloomfield esteve com a mãe de Sayre, Connie Sayre, nos últimos nove anos, e disse que considera Tiffany Sayre um de seus próprios filhos."Ninguém vem conversar com a gente e quando eles procuraram o rio na semana passada, tivemos que ler sobre isso no jornal", disse Bloomfield. "A mídia sabe mais do que nós."
A mãe de Tiffany Sayre disse que sua filha tem dois filhos, com idades de  2 e 6 anos. "Eu quero que ela volte pra casa", disse Connie Sayre ao HuffPost. "Nós todos amamos ela e sinto falta dela."

De acordo com Meyers, cada um dos casos tem sido atribuído a um detetive que está investigando ativamente. Meyers disse que, embora casos de pessoas desaparecidas não são incomuns em Chillicothe, que tem uma população de cerca de 21.000, o momento e as circunstâncias desses casos se destacam como "peculiar". "Todos ocorreram no mesmo círculo - cena das drogas e coisas assim, na minha carreira de 23 anos, eu estive lidado com 30 a 40 casos de pessoas desaparecidas e geralmente aqueles casos são solucionados rapidamente. Esses casos, em que as pessoas têm ido tão longo, é estranho."




Megan Lancaster, mãe de um menino de 9 anos de idade, foi vista pela última vez em Portsmouth e
Megan Lancaster

m 3 de abril de 2013. Seu veículo foi encontrado mais tarde abandonado em uma área de negócio. Portsmouth é uma cidade situada cerca de 45 milhas ao sul de Chillicothe. "Quando Megan desapareceu, todos eles começaram a desaparecer", lembra Kadie.


"Há algo acontecendo aqui e isCada membro da família entrevistados pelo HuffPost disseram que suspeitam que os casos em Chillicothe estão ligados. Alguns pensam mesmo casos em outras áreas próximas, incluindo o desaparecimento de Megan Lancaster, de 26 anos, em 2013.

"Todas essas meninas sabiam das mesmas pessoas, eu acho que é possível, que esses e outros casos, tão longe quanto Michigan, estão todos conectados"  disse Kadie Lancaster, irmã de Megan ao HuffPost. 
so é assustador"- Lett. Embora seja possível que as mulheres sumiram por vontade própria ou encontraram seu fim trágico, como resultado de overdoses de drogas, não há nenhuma dúvida de que  maioria delas colocavam a vida em perigo todos os dias. 

Enquanto a busca de respostas continua, pelo menos um dos membros da família das mulheres desaparecidas considera a família de Tameka Lynch sorte."Honestamente, eu odeio dizer isso, mas sua família é a mais sortuda, porque eles têm encerramento, para o resto de nós, não há respostas", Hodges disse ao HuffPost.



Saiba mais sobre este caso em:

HuffPost
Finding Megan Lancaster
Missing Wanda Lemons
Missing Chillicothe Women
Find Charlotte Trego









quarta-feira, 17 de junho de 2015

1ª Vara Criminal de Goiânia recebe mais 7 processos contra Tiago Henrique

Sete processos que apuram a participação do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha em homicídios foram encaminhados nesta quarta-feira (17) pelo juízo da 2ª Vara Criminal de Goiânia para a 1ª Vara Criminal de Goiânia, sendo recebidos pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. A remessa dos autos ocorreu em razão da prevenção do juízo da 1ª Vara Criminal, que apreciou inicialmente as medidas cautelares durante as investigações dos casos pela Polícia Civil.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Audiência suspensa se repete no caso Tiago Henrique

Nesta tarde, Tiago Henrique Gomes da Rocha foi encaminhado  ao fórum, do Setor Oeste em Goiânia, para depoimento referente a morte do tatuador e auxiliar de montagem, Thiago Fernandes de Carvalho Machado, de 22 anos, assassinado na Rua 44, esquina com a Avenida Independência no dia 11 de dezembro do ano de 2012.
Dessa vez Tiago Henrique seria ouvido na 2ª Vara Criminal de Goiânia, entretanto, não houve comparecimento de nenhuma das testemunhas arroladas ao processo, o motivo a principio seria a não localização dos mesmos, impossibilitando o recebimento da intimação. A audiência será remarcada.

Caso Tiago Henrique: Audiência Suspensa

Estava agendada uma entrevista na tarde do dia 15 referente a morte do empresário Denílson Ferreira de Freitas, está seria a primeira oitiva envolvendo Tiago Henrique Gomes da Rocha em um crime de pistolagem. De acordo com as informações apuradas, Tiago matou Denílson a mando de sua ex esposa Waldirene Oliveira Manduca, com quem a vítima recentemente teria terminado um relacionamento.
Devido a ausência de testemunhas de acusação a audiência foi suspensa, a única intimada que compareceu foi a senhora Maria de Lourdes, irmã do empresário, o depoimento dela foi marcado por polêmicas, entre elas a de um suposto relacionamento extraconjugal entre Tiago Henrique e Waldirene. 
Após o depoimento da senhora Maria a audiência foi suspensa, mas em coletiva de  imprensa o juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, passou esclarecimento e novas informações sobre denúncias por asfixia e espancamento, ocorrido em 2012, também praticado pelo suposto serial killer.
Vejam no vídeo abaixo todos estes momentos que marcaram a tarde do inicio dessa terceira semana de maio.



Bloody Knife