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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Juri popular de Tiago Henrique será transmitido ao vivo

Jesseir Coelho de Alcântara, da 13ª Vara Criminal de Goiânia, divulgou em uma coletiva de imprensa que em 16 de fevereiro, a partir das 8:30, acontecerá o primeiro Júri popular do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha. Tiago sentará no banco do réus sob acusação de homicidio duplamente qualificado, por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. 
Ana Karla Lemes da Silva, de 15 anos, foi morta com um tiro no Jd. Planalto, em 15 de dezembro de 2013 por volta das 19 horas. Todo o julgamento será transmitido ao vivo pelo site do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
Os indicios que apontam autoria de Tiago Henrique neste crime está presente na confissão e no laudo do confronto microbalístico, o resultado constatou que o projétil encontrado na cena do crime saiu da arma localizada em poder do vigilante. Essa materialidade foi necessária para que o Juiz Jesseir tomasse essa decisão.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Correção

Em contato com a 1ª (primeira) vara criminal de Goiânia para obter o balanço dos processos que possam ter sido queimados. Recebi uma outra informação, o fogo aconteceu em uma sala da 13ª (Décima terceira) vara criminal. Lá estão processos das pessoas que ainda não foram presas.
Assim que tivermos acesso a tudo o que foi queimado e se foi queimado postaremos pra vocês.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Fogo pode ter consumido processo do Caso Tiago Henrique

Uma sala do Forum de Goiânia, a Primeira Vara Criminal, pegou fogo nesta manhã. Anda não se sabe se foi algo criminoso ou não. Fato é que entre os processos que estavam guardados nesta sala estão alguns do Caso Tiago Henrique.
Ainda não divulgaram quais as perdas, mas estamos com a melhor das expectativas, pois sabemos que problema como esse poderia acarretar numa demora ainda maior para inicio dos julgamentos.
Dentro desta sala também haviam processos de outros casos com grande repercussão, podemos citar o do ex-médico Marcelo Caron.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Como está a situação de Tiago Henrique?

Essa talvez seja uma das perguntas mais frequentes pelos que acompanham o caso do vigilante goiano Tiago Henrique Gomes da Rocha .
Desde o início deste ano, Tiago Henrique já esteve presente em 29 audiências, passou por duas condenações e aguarda por pelo menos 12 júris populares.

Apesar de não haver uma data prevista para inicio dos julgamentos nem para as demais decisões de pronúncias, sabe-se que no caso de 12 vítimas em que Brunna Moreno, advogada de defesa, recorreu foi mantida a decisão favorável ao juri.

Seguem abaixo os casos que aguardam para início do julgamento.


  • Adailton dos Santos Farias, 23 anos;
  • Ana Karla Lemes da Silva, 15 anos;
  • Ana Lídia Gomes, 14 anos;
  • Ana Rita Lima, 17 anos;
  • Barbara Luíza Ribeiro Costa, 14 anos;
  • Beatriz Cristina Oliveira Moura, 23 anos;
  • Carla Barbosa de Araújo, 15 anos;
  • Isadora Aparecida Cândida, 15 anos;
  • Janaína Nicácio de Souza, 24 anos;
  • Juliana Neubia Dias, 22 anos;
  • Mauro Ferreira Nunes, 51 anos;
  • Tayanara Rodrigues da Cruz, 13 anos.
Confiram nos arquivos de nosso Blog, as audiências e detalhes das investigações em cada um destes fatos, 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Serial Killer - Horror em duas Rodas/5

A emissora Record Goiás fará a exibição de uma série de reportagens, 5 episódios ao total, apresentando informações já conhecidas e também novidades em relação ao Caso Tiago Henrique. A série chamada "Serial Killer: Horror em Duas Rodas" começou na ultima segunda-feira, dia 19 de outubro. Hoje, dia 23, a série encerrou com informações voltadas a personalidade de Tiago.

Confiram abaixo o episódio 5

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Serial Killer - Horror em Duas Rodas/4

A emissora Record Goiás fará a exibição de uma série de reportagens, 5 episódios ao total, apresentando informações já conhecidas e também novidades em relação ao Caso Tiago Henrique. A série chamada "Serial Killer: Horror em Duas Rodas" começou na ultima segunda-feira, dia 19 de outubro. Hoje, dia 22 fomos informados sobre a situação judicial de Tiago.

Confiram abaixo o episódio 4



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Serial Killer - Horror em Duas Rodas/3


A emissora Record Goiás fará a exibição de uma série de reportagens, 5 episódios ao total, apresentando informações já conhecidas e também novidades em relação ao Caso Tiago Henrique. A série chamada "Serial Killer: Horror em Duas Rodas" começou na ultima segunda-feira, dia 19 de outubro. Hoje, dia 21, foi a vez de falar sobre as famílias vitimadas. 

Confiram abaixo o episódio 3

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Serial Killer - Horror em Duas Rodas/2


A emissora Record Goiás fará a exibição de uma série de reportagens, 5 episódios ao total, apresentando informações já conhecidas e também novidades em relação ao Caso Tiago Henrique. A série chamada "Serial Killer: Horror em Duas Rodas" começou ontem, dia 19 de outubro. Hoje (20) foram apresentadas algumas informações sobre as investigações deste que pode ter sido um dos crimes mais comentados nessa ultima década, também mostraram como é feito o exame que constata o dono de uma digital localizada em cena de crime.

Confiram abaixo o episódio 2


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Serial Killer: Horror em Duas Rodas/1

A emissora Record Goiás fará a exibição de uma série de reportagens, 5 episódios ao total, apresentando informações já conhecidas e também novidades em relação ao Caso Tiago Henrique,. A série chamada "Serial Killer: Horror em Duas Rodas" começou hoje, dia 19 de outubro e como não poderia deixar de ser... postaremos tudo aqui pra vocês.

Confiram abaixo o episódio 1.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

12 meses de Caso Tiago Henrique

Ha um ano atrás, neste horário, o mundo recebia a noticia da prisão do talvez homem mais letal do estado de Goiás naquele momento. 
Tiago Henrique Gomes da Rocha atraiu todos os holofotes para si ao confessar dezenas de homicídios. Mas, quanto aos crimes, audiências e condenações vocês já sabem, pularei essa parte.
Em uma de suas cartas Tiago escreveu o seguinte: "acredito que de onde vem um grande mal pode vir um grande bem", e isso ocorreu...

Hoje não completa apenas 1 ano da prisão de Tiago, também faz 9 meses da criação de um grupo dedicado a informações e opiniões a respeito desse caso, é o período de uma gestação saudável 
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Pensamos em fazer textos com informações resumidas destes 12 meses da prisão de Tiago, mas certamente a família dele não tem nada a comemorar com isso e seria de alguma forma massacrar as famílias vitimadas que tentam superar isso, pensamos em fazer vídeo de retrospectiva mas poderia ser visto como algo desnecessário.

Então postamos essa imagem do nosso grupo, isso sim é algo a comemorar de verdade e os informamos que a partir de segunda feira a emissora Record Goiás divulgará uma série chamada "Horror em Duas Rodas", já sabem porque leva esse nome neh hehehehe os deixaremos por dentro de tudo o que for apresentado nessa série que contará com 5 episódios.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015


Devido a pausa que acontecerá entre a ultima audiência, que ocorreu no final do mês passado e o inicio do julgamento, daremos uma pausa nos conteúdos. Nosso foco é o Caso Tiago Henrique, existem vários outros no Brasil e no mundo que aconteceram recentemente e gostaríamos de abordar, entretanto é muito difícil acompanhar por não ser em nosso estado. Fazemos parte da mídia e sabemos que existe uma parte da verdade nas matérias. Não queremos reescrever um texto, queremos o escrever por informações apuradas por nós mesmos, isso evitará possíveis erros.

Não ficaremos inativos, sempre que possível procuraremos algo de interesse de todos e caso queriam nos mandar sugestões em inbox tentaremos correr atrás de confirmações e mais detalhes pra vocês. Agradecemos a cada um dos que nos acompanham e fica abaixo um vídeo em que o Juiz Jesseir Coelho de Alcântara fala sobre a previsão para inicio dos julgamentos.


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Recebido inquérito que apura envolvimento de Tiago Henrique em sumiço de adolescente

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, em substituição automática na 1ª Vara Criminal de Goiânia, recebeu os autos do inquérito que apura a possível participação do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha no homicídio do adolescente Diego Martins Mendes, oriundos da 7ª Vara Criminal de Goiânia.
O adolescente, de 15 anos de idade, sumiu no dia 9 de novembro de 2011. Ele foi visto vivo pela última vez no Terminal da Praça da Bíblia, depois de ter se matriculado no Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos. O processo estava em tramitação na 7ª Vara Criminal de Goiânia, por tratar-se de desaparecimento de pessoa, mas foi remetido pela Polícia Civil para a 1ª Vara Criminal no dia 20 de agosto deste ano.
Logo depois de ser preso pela força-tarefa criada pela Polícia Civil, Tiago Henrique confessou que havia matado o rapaz. Segundo ele, no dia do crime, se aproximou do adolescente e perguntou as horas e os dois começaram a conversar, quando combinaram de ir até um matagal no Setor Negrão de Lima para manterem relações sexuais.
O vigilante confessou à Polícia Civil que matou o adolescente enforcado e abandonou o corpo no local, sem enterrá-lo, porque o matagal era denso. Na confissão, ele se prontificou a ir até o terreno onde ocorreu o crime. O assassinato foi contado com detalhes e o vigilante fez a descrição física do jovem, até mesmo as roupas que vestia. Como o processo tramitou inicialmente na 7ª Vara Criminal de Goiânia, Jesseir de Alcântara, mediante a prevenção firmada anteriormente por aquele juízo, encaminhou os autos de inquérito para aquela unidade judiciária.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Irmãos matam os pais e praticam canibalismo

Karen e Leandro
O fato perturbador ocorreu na cidade de Pilar, região que fica a cerca de 60 km da capital argentina (Buenos Aires), no final de setembro. Leandro Yamil Acosta, de 25 anos e sua meia-irmã, que também era namorada, Karen Klein, de 22 anos, foram presos como responsáveis pelo crime brutal com a mãe e o padrasto. Após matar o casal Ricardo Klein e Mirian Kowaldckuz em situação que deixou toda a cidade em estado de choque.

Entenda o crime

Ricardo dormia em sua casa quando foi baleado, já Mirian havia saído e foi alvejada no momento em que entrava na residência em que vivia com a família.  O Crime só foi descoberto depois que a polícia encontrou pedaços da pelve, popularmente conhecida como bacia, de uma mulher e de uma coluna vertebral no terraço da casa, os ossos estavam em um balde.
Leandro confessou após sua prisão que matou a mãe e o padrasto, a ajuda de Karen foi apenas na tentava de eliminar vestígios de ter havido crime no local. Após as mortes concretizadas ambos comeram partes dos corpos, o que é a pratica do canibalismo. 
Em entrevista ao Diario21 a advogada de defesa do jovem, Mónica Chirivin, disse que os assassinatos foram tranquilos e que a situação gerou uma sensação que foi quase a de um "prazer sexual" para ele. 

Motivação

A explicação por trás dessa tragédia pode ser encontrada na vingança. De acordo com Leandro, os irmãos quando menores sofreram abusos, o que gerou uma revolta que com o passar dos tempos foi se intensificando até chegar no já descrito acima.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Pintor matou e enterrou pelo menos 8 corpos em sua casa

O pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, foi manchete nos maiores jornais do país sob suspeita de ser um serial killer. Jorge que é ex-presidiário possuía uma espécie de cemitério clandestino em sua casa na Zona Sul de São Paulo, Favela Alba. Sua prisão foi feita na sexta passada, após o mesmo ter confessado a morte de um vizinho, desde então a polícia começou a fazer vistorias em sua casa, onde até o momento já foram encontrados 8 corpos, dos quais apenas um foi identificado até o momento.

A operação é realizada por investigadores e peritos, que vasculham o local com auxilio do Corpo de Bombeiros e cães treinados para localizar corpos e ossadas. Mesmo confessando apenas uma morte até agora, a Policia Civil local acredita que todos os cadáveres que estavam no casebre foram mortas pelo pintor, agora também chamado de "Monstro da Alba". 

A procura por mais corpos ocorreu após a localização de Carlos Neto Alves de Matos Junior, de 21 anos, que estava enterrado em um dos cômodos da casa, no local havia manchas de sangue. um soco inglês e uma faca. Homossexual e surdo-mudo, acredita-se que Carlos Neto seja a ultima vitima do pintor serial killer.  Será realizado alguns exames de DNA a fim de concluir a identificação das vítimas, mas vale ressaltar que alguns familiares já compareceram ao local  e reconheceram roupas e objetos de desaparecidos. 

A casa que está parcialmente demolida fica em um beco da favela e os corpos estavam enterrados debaixo do piso, juntamente com ossadas, crânio e objetos, nas paredes haviam pele humanas. Fizeram o recolhimento de roupas de homens, mulheres e crianças. A policia já solicitou junto a Subprefeitura do Jabaquara que enviem um caminhão e uma retroescavadeira  que retire o entulho das escavações.

Foi decretada a prisão temporária de dez dias ao pintor, Jorge Luiz já respondeu por dois homicídios, período em que cumpriu vinte anos de prisão, além disso, ele também esteve envolvido em rebeliões com mais de 170 presos em Avaré (SP).

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Em ultima audiência do Caso Tiago Henrique testemunhas não o reconhecem

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, presidiu, nesta quinta-feira (24), a última audiência de instrução e julgamento do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, no processo que apura as mortes de Mateus Henrique Rodrigues de Morais e Karina dos Santos Farias.
Ao todo, segundo o magistrado, são 33 processos em tramitação na 1ª Vara, dos quais um foi arquivado por falta de provas, e 26 decisões de pronúncia já foram proferidas, ou seja, seis aguardam decisão de pronúncia (se ele vai ou não júri popular). “Isso demonstra que o Poder Judiciário goiano tem dado uma reposta à sociedade e a contento, nessas situações, e que os processos tramitando de uma maneira rápida”, frisou.
Sobre a audiência


Na audiência, foram ouvidas três testemunhas, arroladas em comum pela acusação e pela defesa. Além disso, Tiago Henrique, mais uma vez, se manteve em silêncio usando seu direito de permanece calado.
A primeira testemunha a ser ouvida foi o guarda-civil Daniel Antônio da Silva, que estava passando pelo local na hora do crime. Ele afirmou que não estava em serviço e que viu “o atirador” fugindo na moto, mas devido à distância não conseguiu identificar quem foi.
As testemunhas Mara Cristina Rodrigues e Luciano Rodrigues dos Santos, que trabalham no local no crime, disseram que viram apenas uma pessoa chegando com a arma, mas não identificaram porque acharam que iam ser assaltos, abaixaram e não viram mais nada.
O crime 


O duplo assassinato ocorreu por volta das 20h15 do dia 27 de julho de 2014, em um pitdog na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 208, no Setor Leste Universitário. Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), os dois jovens voltavam de um retiro religioso e decidiram ir até a lanchonete. Tiago Henrique, então, de acordo com o MPGO, parou sua moto, desceu e atirou nos dois pelas costas. Em seguida, subiu na moto e fugiu.
O vigilante, depois de preso, confessou o crime e o exame de confronto microbalístico nos projéteis retirados dos corpos das duas vítimas deu positivo para o revólver apreendido com ele, em outubro do ano passado.
Os autos tramitaram no Juizado da Infância e da Juventude, tendo a investigação apontado, inicialmente, a autoria dos crimes para um adolescente. Após a constatação da autoria ter recaído sobre Tiago Henrique, Jesseir de Alcântara recebeu ofício da delegada Lúcia Aparecida de Oliveira, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), comunicando sobre a reabertura das investigações. A juíza da Infância e da Juventude de Goiânia, Maria do Socorro Sousa Afonso da Silva, foi informada sobre o fato e determinou encaminhamento de ofício à DIH solicitando informações. 
O magistrado, então, abriu vista da documentação aos promotores que atuam nas Varas dos Crimes Dolosos contra a Vida da comarca de Goiânia, para manifestação. Posteriormente, o MPGO pugnou pela abertura de um novo inquérito policial, sendo juntados novos documentos aos autos.
(Texto: Arianne Lopes - TJGO)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Maníaco da Cruz pode ser transferido para hospital onde ficou Bandido da Luz Vermelha

Dhyonatan Celestrino, 23, conhecido como "Maníaco da Cruz", pode ser transferido para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Doutor Arnaldo Amado Ferreira, a Casa de Custódia de Taubaté, no interior de São Paulo. O local já abrigou João Acácio Pereira da Costa, o Bandido da Luz Vermelha; e Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque.
O rapaz está recluso no Instituto Penal de Campo Grande, no bairro Noroeste, e teve um surto no domingo (20). Com um cabo de vassoura quebrado e feito como lança, ele feriu um agente penitenciário de 36 anos, além de cuspir em outros servidores e jogar a marmita que comia no almoço no chão.
Ele passa por acompanhamento psiquiátrico semanalmente e a cada 90 dias é submetido a um laudo, que também é encaminhado à Justiça Estadual. Celestrino, que matou três pessoas quando tinha 16 anos, já cumpriu sua pena. Contudo, ele foi diagnosticado como impossibilitado do convívio social e por isso continua preso. No Instituto Penal, o rapaz vem fazendo faculdade a distância de gestão ambiental, mas depois do surto ele está em ala totalmente isolada.
O diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa, confirmou que falou na tarde desta segunda-feira (21) com o secretário de Estado de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, para solicitar vaga para transferência do Maníaco da Cruz.
"Expliquei a situação e vamos ver se conseguimos sensibilizá-lo. O secretário comentou que também precisa lidar com o caso do Chico Picadinho (Francisco da Costa Rocha)", comentou Stropa. Chico Picadinho esquartejou duas mulheres nos anos de 1966 e 1976 e segue preso em Taubaté após ser considerado perigoso para viver em sociedade.
Ao se confirmar a vaga, a Agepen precisará solicitar a transferência à Justiça. "Vamos procurar em outros Estados, se for necessário", comentou o diretor-presidente da Agepen.
CASO PSIQUIÁTRICO
Membro da Associação Sul-matogrossense de Psiquiatria, Juberty Antônio de Souza, afirmou que Celestrino depende de atendimento médico talvez para toda a vida. Segundo ele, no Estado não há estrutura para abrigá-lo. "Não há vagas. A Santa Casa tinha 30 leitos, mas a estrutura está ruim. O Hospital Nosso Lar enfrenta crise e não há interesse político para se criar leitos."
Juberty ressaltou que manter o Maníaco da Cruz em uma unidade que não seja especial coloca em risco a vida de funcionários. "Em São Paulo, há um hospital em Taubaté que seria o mais recomendado", sugeriu.
MANÍACO
Em 2008, Dhyonatan foi apreendido depois de matar três pessoas em Rio Brilhante, a 158 quilômetros de Campo Grande.  As vítimas, o pedreiro Catalino Gardena, a frentista Leticia Neves de Oliveira e a jovem Gleice Kelly da Silva, foram assassinadas depois de responder uma série de perguntas e serem consideradas impuras. Os corpos eram colocados com os braços abertos em cemitérios, o que gerou ao rapaz a alcunha de “maníaco da cruz”.
Na época, com 16 anos, o rapaz foi encaminhado para a Unidade Educacional de Internação (Unei) de Ponta Porã. Ele chegou a fugir por pouco mais de um mês, até ser recapturado pela polícia paraguaia no município de Horqueta. Sua transferência para a Capital ocorreu em seguida, tendo sido isolado em ala psiquiátrica da Santa Casa em maio de 2013.
Com laudos que apontavam sua incapacidade de convívio social, o Ministério Público de Ponta Porã solicitou a internação compulsória de Dhyonatan que, em julho de 2013, foi internado em ala psiquiátrica do Presídio de Segurança Máxima e, posteriormente, no Instituto Penal onde permanece em cela isolada
A noticia foi publicada jornal Correio do Estado


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Juiz abre vista ao MPGO de autos envolvendo Tiago Henrique

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, abriu vista ao Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) dos autos do inquérito que apura o envolvimento do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha no homicídio de Cleidiane Pereira de Oliveira. A mulher foi encontrada morta por estrangulamento, nua, com sinais de espancamento e violência sexual na manhã do dia 7 de dezembro de 2012, em um terreno vago na Rua Jamil Abrahão, no Setor Rodoviário.
A Polícia Civil fez o indiciamento de Tiago Henrique por este crime com base em confissão, logo após ele ter sido preso, e por resultado positivo de exame papiloscópico nos vários objetos encontrados ao lado do corpo da vítima – uma faca pequena, um preservativo novo e um utilizado, além de pertences pessoais da mulher. À polícia, o vigilante afirmou que Cleidiane de Oliveira foi a sua 11ª vítima.
Fonte: TJGO

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Tiago Henrique comparece na terceira audiência relacionada ao caso do empresário Denilson

O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha manteve-se em silêncio na audiência realizada na tarde desta terça-feira, na 1ª Vara Criminal de Goiânia, no processo que apura o envolvimento no assassinato do empresário Denilson Ferreira de Freitas. Ele não respondeu as perguntas do juiz Jesseir Coelho de Alcântara. O vigilante foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) por ter cometido o crime, por volta das 13h30, do dia 28 de fevereiro de 2014, no Bar e Restaurante Cabanas 23, na Rua 23, 397, no Setor Central, a mando de Waldirene Oliveira Manduca, ex-mulher da vítima.
Esta audiência é continuação da realizada no dia 24 de agosto. Naquela ocasião, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara determinou o desmembramento do processo pelo fato de Tiago Henrique estar preso e Waldirene Manduca, solta. Jesseir de Alcântara explicou que adotou a medida porque já foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo MPGO e pela defesa de Tiago Henrique e ainda devem ser inquiridas, também por carta precatória, testemunhas de Waldirene Manduca, bem como a juntada de diligências solicitadas pela defesa da empresária. Jesseir de Alcântara explicou que somente depois é que vai definir data para ouvir Waldirene Manduca. 
(Texto: João Carlos de Faria - Centro de Comunicação Social TJGO)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Confiram o depoimento do suposto serial killer Jesus Pereira das Graças

Na ultima semana o estado de Goiás novamente foi notícia nacional após a prisão do suposto serial killer,  Jesus Pereira das Graças, de 54 anos.

Jesus, já  respondeu criminalmente pela morte de 2 esposas e no dia 8 de agosto deste ano fez sua ultima vítima, Sarah Lino da Silva, de 27 anos, com quem teve um relacionamento amoroso por cerca de 7 meses. "Os fatos demonstram que a vitima e o autor mantinham um relacionamento amoroso e que o mesmo havia lhe telefonado e pedido que a mesma fosse ao seu encontro, e que ela estava em companhia de amigas, não dizendo que iria se encontrar com ele. Que a motivação foi possivelmente ciumes, e que a consumação do crime, o autor confessou a pratica ao senhor José Custódio, fugindo do local, encontrando-o em local incerto e não sabido" - trecho do inquérito.

Sarah, de acordo com informações vindas do suposto serial killer, era usuária de drogas e álcool. No dia do crime Sarah chegou alterada na casa de Jesus e após uma tentativa de conversa disparou ofensas incluindo baixo calão, esse comportamento visto como afronta foi o suficiente para fazer com que em segundos fosse a óbito por enforcamento.

Antes de Sarah, duas outras esposas também haviam sido mortas, porém nessas vezes houve o pagamento no valor de cerca de 5 mil reais para que um pistoleiro praticasse os homicídios, aparentemente Jesus pensou que fosse investigado apenas pela morte de sua ultima namorada, mas foi surpreendido com a eficiência da polícia goiana que logo fez a ligação dele em outros crimes, totalizando 5 vitimas. Vale ressaltar que este número pode ser ainda maior e que as ultimas mulheres que se relacionaram com o suposto serial killer sabiam de seu passado criminoso, Jesus não escondia que havia passado 5 anos preso em regime fechado por autoria na morte de duas esposas, uma no final da década de 80 e outra no final da década de 90.

Na manhã de ontem (31), Jesus foi transferido para o Completo Prisional Coronel Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, onde aguardará pelas  audiências, julgamentos e cumprirá sua pena.

Confiram no vídeo abaixo parte do depoimento de Jesus das Graças
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Mas o que caracteriza um serial killer?

Apontaremos duas definições encontradas no livro "Serial Killers - Anatomia do Mal", de Harold Schechter, páginas 16 e 18.

1º Três ou mais eventos separados em três ou mais locais distintos com um período de "calmaria" entre os homicídios. (FBI, Crime Classification Manual)

2º Uma série de dois ou mais assassinatos cometidos como eventos separados, geralmente, mas nem sempre, por um criminoso atuando sozinho. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia de horas a anos. Muitas vezes o motivo é psicológico e o comportamento do criminoso e as provas materiais observadas nas cenas dos crimes refletem nuanças sádicas e sexuais. (National Institute of Justice)

Um serial Killer também é conhecido por seu Modus Operandi. Mas o que é o tal Modus Operandi que tanto falamos?

Este termo tão usado em noticiários quando falam sobre serial killers se refere a nada mais que o modo de agir. Sabemos que por trás de cada morte praticada nesses casos existe um "ritual", algo que sempre vai ocorrer igual em todas as vítimas, por exemplo: o Maníaco do Parque levava jovens para serem fotografadas num parque de São Paulo e após tortura as matava, Jeff Dahmer assistia a filmes e ia em boates homossexuais para encontrar algum rapaz que aceitasse seu pedido para sair daquele local, Jesus Pereira das Graças criava um vínculo afetivo por meio de namoro e/ou casamento com mulheres vulneráveis e após crises de ciumes o relacionamento chegava ao fim da maneira mais trágica possível.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Recebida nova denúncia contra Tiago Henrique

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, recebeu nesta segunda-feira (31) a 33ª denúncia contra o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha. O processo apura os assassinatos de Mateus Henrique de Morais e de Karina dos Santos Frias, ocorridos por volta das 20h15 do dia 27 de julho de 2014, em um pit dog na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 208, no Setor Universitário.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), os dois jovens voltavam de um retiro religioso e decidiram ir até a lanchonete. Tiago Henrique, então, de acordo com o MPGO, parou sua moto, desceu e atirou nos dois pelas costas. Em seguida, subiu na moto e fugiu. O vigilante, depois de preso, confessou o crime e o exame de confronto microbalístico nos projéteis retirados dos corpos das duas vítimas deu positivo com o revólver apreendido com ele, em outubro do ano passado.
Os autos tramitaram no Juizado da Infância e da Juventude, tendo a investigação apontado, inicialmente, a autoria dos crimes para um adolescente. Após a constatação da autoria ter recaído sobre Tiago Henrique, Jesseir de Alcântara recebeu ofício da delegada Lúcia Aparecida de Oliveira, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), comunicando sobre a reabertura das investigações. A juíza da Infância e da Juventude de Goiânia, Maria do Socorro Sousa Afonso da Silva, foi informada sobre o fato e determinou encaminhamento de ofício à DIH solicitando informações.

O magistrado, então, abriu vista da documentação aos promotores que atuam nas Varas dos Crimes Dolosos contra a Vida da comarca de Goiânia, para manifestação. Posteriormente, o MPGO pugnou pela abertura de um novo inquérito policial, sendo juntados novos documentos aos autos. Ao receber a denúncia, Jesseir de Alcântara determinou a citação do vigilante para responder a acusação em dez dias. 

(Texto: João Carlos de Faria/Foto: Aline Caetano – Centro de Comunicação Social)

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Foi preso em Goiás um homem acusado pela morte de 5 esposas

Jesus Pereira das Graças de 54 anos, já foi condenado a 24 anos de prisão, dos quais cumpriu apenas 5 anos em regime fechado, na época ela respondia pela morte de duas esposas, uma em 1989 e a outra em 1997. 
Após sua soltura, Jesus se relacionou com outras 3 mulheres que tiveram o assassinato como seu fim. Das três ultimas esposas de Jesus, duas foram mortas por pistoleiros, que teriam recebido 5 mil reais.  O ultimo crime aconteceu no início deste mês e Jesus das Graças confessou ter sido ele o assassino, que ainda tirou fotos do corpo da vitimada.
O senhor de 54 anos foi preso em uma fazenda na sua cidade natal, Itapuranga, e com ele foram encontrados cadernos com anotações relacionadas as esposas, incluindo informações como data de nascimento e do homicídio.
Na segunda-feira, nossa equipe comparecerá na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) onde teremos mais detalhes deste caso, por meio da prestatividade da delegada Karla Fernandes, a qual agradecemos desde já.



terça-feira, 25 de agosto de 2015

Esquartejador afirma ter sido ameaçado por vítima em Porto Alegre

O recepcionista de hotel Vandré Centeno do Carmo, 25 anos, assassino confesso de Cíntia Beatriz Lacerda Glufke, 34 anos, apresentou à Polícia Civil gravações de conversas via WhatsApp, na qual ele seria ameaçado por ela.
A ofensa a Vandré é um dos motivos alegados por ele para esquartejar Cíntia em 7 de agosto, em Porto Alegre. A mulher foi agredida na cabeça, possivelmente com uma machadinha, e depois teve braços e pernas serrados.
O tronco foi enterrado no pátio da casa de Vandré, e os membros escondidos em uma, mala jogado em um lixão, em São Joaquim (SC). Vandré viajou para casa de parentes de uma amiga, uma idosa, que ele conheceu em um templo evangélico. A mulher não saberia do crime.
Nos áudios, cerca de 10, só se escuta a voz de Cíntia. Em tom furioso, ela disse que faria um escândalo no hotel onde ele trabalhava e que Vandré "nunca entraria na aviação" — sonho profissional do jovem que fez dois cursos para comissário de voo, sendo que em um deles conheceu Cíntia.
Em uma das conversas, revoltada, Cíntia, que fora colega de trabalho de Vandré, deixa a entender que os dois tiveram um caso e estaria pressionando ele a reatar a relação.
Cíntia, mineira de Uberaba, era casada havia 12 anos com o programador de informática Thomas Glufke, 34 anos. O casal se conheceu por meio de uma rede social da Igreja Mórmon. Nos últimos meses, os dois estariam vivendo uma crise conjugal. No dia do crime, Thomas estava em viagem a trabalho aos Estados Unidos.
Vandré prestou depoimentos à 5ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (5ª DHPP) com uma série de contradições. Primeiro alegou que matou Cíntia por causa das ameaças. Depois disse que agiu com o microempresário de Novo Hamburgo Werner Glufke, 65 anos, sogro de Cíntia.
Segundo Vandré, Werner estaria revoltado com as traições supostamente sofridas pelo filho Thomas. Essa revelação levou a Justiça a decretar a prisão preventiva de Vandré e Werner na semana passada. Em uma terceira versão, Vandré apontou um amigo, morador de Caxias do Sul, como participante do crime, mas que agiram a mando de Werner.
— A prisão do senhor Werner é grande erro. Ele é um líder religioso mórmon. Não tem qualquer envolvimento na morte da Cíntia. Ele (Werner) nunca viu o Vandré, nunca se falaram. Isso é fruto de uma mente ardilosa, assassina, com alguma finalidade que precisa ser esclarecida — garantiu o advogado Jamil Abdo, defensor de Werner.
O advogado disse que, no dia do crime, Werner teve intensa atividade, em hospital, lar de idosos, almoçou em restaurante, o que seriam provas de que não saiu de Novo Hamburgo. Jamil reconheceu que Thomas e Cíntia passavam por um estremecimento conjugal.
Conforme o advogado, na véspera da morte, o sogro convidou a nora para um almoço familiar, no qual conversaram amigavelmente, tentando resolver os problemas, inclusive tirando fotos do encontro e as enviando para Thomas, que estava nos Estados Unidos.
— Existem muitas perguntas sem respostas. Temos certeza do que Vandré não agiu sozinho — assegura o delegado Paulo Rogério Grillo, diretor da DHPP.
As imagens na rodoviária da Capital foram registradas na sexta-feira, 7 de agosto, por volta das 19h30min. Ele teria desembarcado em São Joaquim ainda na noite da sexta e, na madrugada de sábado, abandonou a mala em um terreno da cidade. Dois dias depois, o objeto foi encontrado por um catador de latas, que informou a polícia.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Adiado interrogatório com Tiago e suposta mandante em crime de pistolagem

Nesta tarde ocorreu a segunda audiência relacionada a morte do empresário Denilson Ferreira de Freitas, o crime se passou na Rua 23, no Setor Central, por volta das  23h30 do dia 28 de fevereiro de 2014. O inquérito apresenta um fato inédito em relação ao Caso Tiago Henrique, uma mandante, diferente das outras motivações as quais estamos acostumados a acompanhar, esse caso tem relação com o crime de pistolagem.
A audiência foi presidida pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara, teve Maurício Gonçalves de Camargo na promotoria de justiça, Brunna Moreno na defesa de Tiago Henrique Gomes da Rocha e Flávio Cardoso e Pedro Henrique Silva Souza na defesa Waldirene Oliveira Manduca, suposta mandante e ex-esposa da vítima.
Devido o fato de Tiago Henrique estar preso e Waldirene Manduca em liberdade, o juiz Jesseir determinou o desmembramento do processo. Hoje foram ouvidas 4 testemunhas de acusação arroladas ao processo: a Delegada Silvana Nunes Ferreira e as funcionárias de Denilson e Waldirene: Soneide Moreira dos Santos, Geugiana Silva Fernandes e Fabrícia Neres dos Santos.

Interrogatório com a Delegada Silvana

A Dra. Silvana iniciou sua fala esclarecendo que no dia que o crime aconteceu ela ainda não estava lotada na DIH (Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios), porém ela assumiu a DIH dias depois e foi quem deu continuidade no inquérito. Denilson foi morto com um tiro na cabeça, porém o projétil que o transfixou não foi localizado pela equipe que periciou a cena do crime. A Dra. Silvana apontou que devido a condição do crime, o horário que a equipe chegou e também a aglomeração de "curiosos", foi impossível preservar a cena do crime com perfeição e por isso essa parte do trabalho da perícia ficou prejudicada, entretanto, a presença de Tiago no local foi comprovada por meio do colhimento da digital em uma lata de cerveja encontrada na Lanchonete Tocantins. Lanchonete dada pelo empresário à Waldirene na divisão de bens do casal.


Interrogatório com as funcionárias

As três funcionárias  ouvidas (Soneide, Geugiana e Fabrícia) foram coerentes ao descrever o momento antes e após Denilson ser baleado. De acordo com elas, Denilson era procurado a um certo tempo por um rapaz de perfil físico muito parecido ao do Tiago. No dia do crime, este rapaz apareceu no restaurante Cabanas 23 e como de costume perguntou por Denilson, o mesmo não estava no local e com essa informação o suposto autor do crime se retirou do estabelecimento, porém ele não foi para casa, ele foi para a lanchonete de Waldirene. Claudio Martins, funcionário do restaurante, se dirigiu a lanchonete Tocantins (os funcionários prestavam serviço tanto ao restaurante quanto a lanchonete, devido a proximidade entre as empresas) e ao chegar na lanchonete Waldirene perguntou por Denilson, foi aí que Cláudio respondeu que por causa de sua ausência do restaurante, Denilson havia assumido o caixa, no mesmo minuto que disse isso, o rapaz que estava sentado soltou a latinha de cerveja e o copo em que a bebia, subiu na moto, foi ao restaurante Cabanas 23 e no caixa deu voz de assalto. A princípio pensaram se tratar de uma brincadeira, mas mal tiveram tempo de digerir a situação e Denilson já estava caído no chão com sangramento na ferida e na boca.
Ao ser informada Waldirene foi ao local e se desmanchou em prantos, a ex-esposa também compareceu no velório bastante abatida, conforme depoimento. O que intriga os investigadores do caso é que as imagens da câmera de segurança que registraram o crime simplesmente desapareceram. Os técnicos da empresa de segurança excluíram qualquer possibilidade de falha no equipamento, o que resta é compreender qual o interesse que alguém teria em apagar este registro que seria uma prova essencial para o esclarecimento do fato. 
Em meio ao sofrimento pela perda de seu amado, Waldirene ainda pegou os documentos e pertences de Denilson, que só devolveu devolveu a família meses depois.

Entenda o crime

O casamento de vários anos acabou após o empresário descobrir a traição de sua esposa, foram momentos turbulentos que sucederam o divórcio, Denilson teve um breve relacionamento com uma jovem de 17 anos, em que chegou à colocar em sua casa, de acordo com uma funcionária do casal, a jovem trabalhou no restaurante por quase 2 meses e apesar de se chamar Caroline, todos a conheciam por Taís. Até o momento ela não foi localizada e por isso não está arrolada ao processo, sabe-se apenas que após o término de seu namoro com a vítima ela retornou para estado da Bahia.
Brigas devido a separação de bens eram constantes, o grande lucro do restaurante em relação a lanchonete pode ter sido uma das razões que dêem sentido ao caso.

Ao que parece, o relação entre Tiago e Waldirene era algo já existente bem antes dessa tragédia. No depoimento inicial de Tiago ele diz que sempre passava na lanchonete de Waldirene  e por isso acabou criando um coleguismo com ela, de tanto ouvir reclamações de a ex-esposa sobre a vítima, em um momento ela disse que queria que ele morresse, Tiago então levantou a possibilidade disso ocorrer e se prontificou a fazer isso acontecer, a suposta mandante do crime concordou e foi aí que Tiago passou a frequentar o restaurante e acompanhar de perto a rotina da vítima. 
Averiguando as contas bancárias do empresário, foi constatado que um dia após sua morte houve um saque no valor de mil reais, valor esse que a suposta mandante teria retirado para pagar Tiago, vale ressaltar que a defesa já informou que Tiago nunca recebeu nenhuma quantia por isso. Ou seja, além de solicitar a morte de do marido, ainda não pagou pelo "serviço contratado", (lembrando que até o momento essa é apenas uma versão). Após isso Tiago ainda teve contato com a ex-esposa da vítima e entre as conversas estava o andamento das investigações que apuravam a morte do empresário.
Agora, falta apenas que o juiz da Comarca de Ceres - GO interrogue a testemunha Cláudio Márcio Martins, que pode ser uma das peças-chave para o esclarecimento e conclusão de tudo, e anexem mais este documento ao processo e haja a juntada de diligências solicitadas pela defesa da suposta mandante do crime, para que Tiago Henrique e Waldirene Manduca possam ser ouvidos na Comarca de Goiânia e assim abra vista que encaminhe ao fechamento do processo.


O que houve na primeira audiência desse caso?


No vídeo abaixo confira o momento em que Tiago compareceu na sala de audiências para que fosse informado sobre os seguimento desse caso. Reforçando que Tiago Henrique não foi ouvido pelo juiz.

Coletiva de imprensa com o Juiz Jesseir Coelho de Alcântara



Tiago Henrique participa da primeira audiência fora de Goiânia

Foi realizada, na manhã desta segunda-feira (24), audiência de instrução e julgamento do vigilante Tiago Henrique Gomes, apontado como suposto serial killer. Presidia pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias, da 4ª Vara Criminal de Aparecida de Goiânia, a audiência foi relacionada ao processo que apura o assassinato de Tais Pereira de Almeida.
A audiência durou cerca de 15 minutos e Tiago optou por não falar em juízo. Ele usou o direito constitucional de permanecer calado, não respondendo a nenhuma pergunta. “Agora, o processo será submetido a análise e, se houver indícios suficientes de autoria e materialidade, ele vai ser pronunciado e levado a júri popular”, frisou o juiz, que informou ainda que a sentença de pronuncia deverá sair nos próximos dias. 
Segundo o promotor Milton Marcolino, foi realizado um exame de confronto microbalístico com o projetil encontrado no corpo da vítima com aqueles da arma apreendida com o vigilante. “Não há dúvida que quem cometeu esse homícidio foi Tiago, uma vez que foi atestado pela perícia que o projeto que matou Taís saiu da arma dele”, salientou.
O crime

De acordo com a denúncia do MPGO, Tiago Henrique, fazendo uso de arma de fogo, matou Tais Almeida, que era garota de programa e estava parada no local do crime. O vigilante teria parado sua motocicleta, descido e caminhado na direção da vítima. Em seguida, sacou a arma e, sem nada dizer, atirou na cabeça de Tais Almeida. 
Texto: Arianne Lopes / Fotos: Aline Caetano


domingo, 23 de agosto de 2015

Juiz recebe mais dois inquéritos de Tiago Henrique

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, recebeu da Polícia Civil mais dois inquéritos que apuram o envolvimento do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha (foto) em três homicídios. Um dos inquéritos trata dos assassinatos de Karine dos Santos Faria e Mateus Henrique Rodrigues de Morais, cujo processo tramitava no Juizado da Infância e Juventude de Goiânia e já havia apontado a autoria para um adolescente. No entanto, exame de microconfronto balístico comprovou que os projéteis do revólver utilizado para consumar as duas mortes saíram da arma apreendida com o suspeito de ser serial killer.
O magistrado, ao receber o procedimento anteriormente, determinou a abertura de vista da documentação aos representantes do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), que pugnaram pela abertura de um novo inquérito policial pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). Foram juntados novos documentos aos autos, que retornaram à 1ª Vara Criminal de Goiânia. Jesseir de Alcântara mandou distribuir o inquérito e vai abrir nova vista ao MPGO. Karine Faria e Mateus Morais foram assassinados por volta das 20 horas do dia 27 de julho de 2014, em uma lanchonete na Avenida Anhanguera com a Rua 208, no Setor Leste Universitário.
O outro inquérito entregue na 1ª Vara Criminal de Goiânia é relacionado ao desaparecimento de Diego Martins Mendes, de 15 anos. O adolescente sumiu no dia 9 de novembro de 2011. Ele foi visto vivo pela última vez no Terminal da Praça da Bíblia, depois de ter se matriculado no Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos. O processo estava em tramitação na 7ª Vara Criminal de Goiânia.
Logo depois de ser preso pela força-tarefa criada pela Polícia Civil, Tiago Henrique confessou que havia matado o rapaz. Segundo ele, no dia do crime, se aproximou do adolescente e perguntou as horas e os dois começaram a conversar, quando combinaram de ir até um matagal no Setor Negrão de Lima para manterem relações sexuais. 
O vigilante confessou à Polícia Civil que matou o adolescente enforcado e abandonou o corpo no local, sem enterrá-lo, porque o matagal era denso. Na confissão, ele se prontificou a ir até o terreno onde ocorreu o crime. O assassinato foi contado com detalhes e o vigilante fez a descrição física do jovem, até mesmo as roupas que vestia. Como o processo tramitou inicialmente na 7ª Vara Criminal de Goiânia, Jesseir de Alcântara, mediante a prevenção firmada anteriormente por aquele juízo, encaminhou os autos de inquérito para aquela unidade. 
Fonte:TJGO
Bloody Knife