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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Pintor matou e enterrou pelo menos 8 corpos em sua casa

O pintor Jorge Luiz Morais de Oliveira, de 41 anos, foi manchete nos maiores jornais do país sob suspeita de ser um serial killer. Jorge que é ex-presidiário possuía uma espécie de cemitério clandestino em sua casa na Zona Sul de São Paulo, Favela Alba. Sua prisão foi feita na sexta passada, após o mesmo ter confessado a morte de um vizinho, desde então a polícia começou a fazer vistorias em sua casa, onde até o momento já foram encontrados 8 corpos, dos quais apenas um foi identificado até o momento.

A operação é realizada por investigadores e peritos, que vasculham o local com auxilio do Corpo de Bombeiros e cães treinados para localizar corpos e ossadas. Mesmo confessando apenas uma morte até agora, a Policia Civil local acredita que todos os cadáveres que estavam no casebre foram mortas pelo pintor, agora também chamado de "Monstro da Alba". 

A procura por mais corpos ocorreu após a localização de Carlos Neto Alves de Matos Junior, de 21 anos, que estava enterrado em um dos cômodos da casa, no local havia manchas de sangue. um soco inglês e uma faca. Homossexual e surdo-mudo, acredita-se que Carlos Neto seja a ultima vitima do pintor serial killer.  Será realizado alguns exames de DNA a fim de concluir a identificação das vítimas, mas vale ressaltar que alguns familiares já compareceram ao local  e reconheceram roupas e objetos de desaparecidos. 

A casa que está parcialmente demolida fica em um beco da favela e os corpos estavam enterrados debaixo do piso, juntamente com ossadas, crânio e objetos, nas paredes haviam pele humanas. Fizeram o recolhimento de roupas de homens, mulheres e crianças. A policia já solicitou junto a Subprefeitura do Jabaquara que enviem um caminhão e uma retroescavadeira  que retire o entulho das escavações.

Foi decretada a prisão temporária de dez dias ao pintor, Jorge Luiz já respondeu por dois homicídios, período em que cumpriu vinte anos de prisão, além disso, ele também esteve envolvido em rebeliões com mais de 170 presos em Avaré (SP).

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Em ultima audiência do Caso Tiago Henrique testemunhas não o reconhecem

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, presidiu, nesta quinta-feira (24), a última audiência de instrução e julgamento do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, no processo que apura as mortes de Mateus Henrique Rodrigues de Morais e Karina dos Santos Farias.
Ao todo, segundo o magistrado, são 33 processos em tramitação na 1ª Vara, dos quais um foi arquivado por falta de provas, e 26 decisões de pronúncia já foram proferidas, ou seja, seis aguardam decisão de pronúncia (se ele vai ou não júri popular). “Isso demonstra que o Poder Judiciário goiano tem dado uma reposta à sociedade e a contento, nessas situações, e que os processos tramitando de uma maneira rápida”, frisou.
Sobre a audiência


Na audiência, foram ouvidas três testemunhas, arroladas em comum pela acusação e pela defesa. Além disso, Tiago Henrique, mais uma vez, se manteve em silêncio usando seu direito de permanece calado.
A primeira testemunha a ser ouvida foi o guarda-civil Daniel Antônio da Silva, que estava passando pelo local na hora do crime. Ele afirmou que não estava em serviço e que viu “o atirador” fugindo na moto, mas devido à distância não conseguiu identificar quem foi.
As testemunhas Mara Cristina Rodrigues e Luciano Rodrigues dos Santos, que trabalham no local no crime, disseram que viram apenas uma pessoa chegando com a arma, mas não identificaram porque acharam que iam ser assaltos, abaixaram e não viram mais nada.
O crime 


O duplo assassinato ocorreu por volta das 20h15 do dia 27 de julho de 2014, em um pitdog na esquina da Avenida Anhanguera com a Rua 208, no Setor Leste Universitário. Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), os dois jovens voltavam de um retiro religioso e decidiram ir até a lanchonete. Tiago Henrique, então, de acordo com o MPGO, parou sua moto, desceu e atirou nos dois pelas costas. Em seguida, subiu na moto e fugiu.
O vigilante, depois de preso, confessou o crime e o exame de confronto microbalístico nos projéteis retirados dos corpos das duas vítimas deu positivo para o revólver apreendido com ele, em outubro do ano passado.
Os autos tramitaram no Juizado da Infância e da Juventude, tendo a investigação apontado, inicialmente, a autoria dos crimes para um adolescente. Após a constatação da autoria ter recaído sobre Tiago Henrique, Jesseir de Alcântara recebeu ofício da delegada Lúcia Aparecida de Oliveira, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), comunicando sobre a reabertura das investigações. A juíza da Infância e da Juventude de Goiânia, Maria do Socorro Sousa Afonso da Silva, foi informada sobre o fato e determinou encaminhamento de ofício à DIH solicitando informações. 
O magistrado, então, abriu vista da documentação aos promotores que atuam nas Varas dos Crimes Dolosos contra a Vida da comarca de Goiânia, para manifestação. Posteriormente, o MPGO pugnou pela abertura de um novo inquérito policial, sendo juntados novos documentos aos autos.
(Texto: Arianne Lopes - TJGO)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Maníaco da Cruz pode ser transferido para hospital onde ficou Bandido da Luz Vermelha

Dhyonatan Celestrino, 23, conhecido como "Maníaco da Cruz", pode ser transferido para o Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Doutor Arnaldo Amado Ferreira, a Casa de Custódia de Taubaté, no interior de São Paulo. O local já abrigou João Acácio Pereira da Costa, o Bandido da Luz Vermelha; e Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque.
O rapaz está recluso no Instituto Penal de Campo Grande, no bairro Noroeste, e teve um surto no domingo (20). Com um cabo de vassoura quebrado e feito como lança, ele feriu um agente penitenciário de 36 anos, além de cuspir em outros servidores e jogar a marmita que comia no almoço no chão.
Ele passa por acompanhamento psiquiátrico semanalmente e a cada 90 dias é submetido a um laudo, que também é encaminhado à Justiça Estadual. Celestrino, que matou três pessoas quando tinha 16 anos, já cumpriu sua pena. Contudo, ele foi diagnosticado como impossibilitado do convívio social e por isso continua preso. No Instituto Penal, o rapaz vem fazendo faculdade a distância de gestão ambiental, mas depois do surto ele está em ala totalmente isolada.
O diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), Ailton Stropa, confirmou que falou na tarde desta segunda-feira (21) com o secretário de Estado de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, para solicitar vaga para transferência do Maníaco da Cruz.
"Expliquei a situação e vamos ver se conseguimos sensibilizá-lo. O secretário comentou que também precisa lidar com o caso do Chico Picadinho (Francisco da Costa Rocha)", comentou Stropa. Chico Picadinho esquartejou duas mulheres nos anos de 1966 e 1976 e segue preso em Taubaté após ser considerado perigoso para viver em sociedade.
Ao se confirmar a vaga, a Agepen precisará solicitar a transferência à Justiça. "Vamos procurar em outros Estados, se for necessário", comentou o diretor-presidente da Agepen.
CASO PSIQUIÁTRICO
Membro da Associação Sul-matogrossense de Psiquiatria, Juberty Antônio de Souza, afirmou que Celestrino depende de atendimento médico talvez para toda a vida. Segundo ele, no Estado não há estrutura para abrigá-lo. "Não há vagas. A Santa Casa tinha 30 leitos, mas a estrutura está ruim. O Hospital Nosso Lar enfrenta crise e não há interesse político para se criar leitos."
Juberty ressaltou que manter o Maníaco da Cruz em uma unidade que não seja especial coloca em risco a vida de funcionários. "Em São Paulo, há um hospital em Taubaté que seria o mais recomendado", sugeriu.
MANÍACO
Em 2008, Dhyonatan foi apreendido depois de matar três pessoas em Rio Brilhante, a 158 quilômetros de Campo Grande.  As vítimas, o pedreiro Catalino Gardena, a frentista Leticia Neves de Oliveira e a jovem Gleice Kelly da Silva, foram assassinadas depois de responder uma série de perguntas e serem consideradas impuras. Os corpos eram colocados com os braços abertos em cemitérios, o que gerou ao rapaz a alcunha de “maníaco da cruz”.
Na época, com 16 anos, o rapaz foi encaminhado para a Unidade Educacional de Internação (Unei) de Ponta Porã. Ele chegou a fugir por pouco mais de um mês, até ser recapturado pela polícia paraguaia no município de Horqueta. Sua transferência para a Capital ocorreu em seguida, tendo sido isolado em ala psiquiátrica da Santa Casa em maio de 2013.
Com laudos que apontavam sua incapacidade de convívio social, o Ministério Público de Ponta Porã solicitou a internação compulsória de Dhyonatan que, em julho de 2013, foi internado em ala psiquiátrica do Presídio de Segurança Máxima e, posteriormente, no Instituto Penal onde permanece em cela isolada
A noticia foi publicada jornal Correio do Estado


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Juiz abre vista ao MPGO de autos envolvendo Tiago Henrique

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 1ª Vara Criminal de Goiânia, abriu vista ao Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) dos autos do inquérito que apura o envolvimento do vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha no homicídio de Cleidiane Pereira de Oliveira. A mulher foi encontrada morta por estrangulamento, nua, com sinais de espancamento e violência sexual na manhã do dia 7 de dezembro de 2012, em um terreno vago na Rua Jamil Abrahão, no Setor Rodoviário.
A Polícia Civil fez o indiciamento de Tiago Henrique por este crime com base em confissão, logo após ele ter sido preso, e por resultado positivo de exame papiloscópico nos vários objetos encontrados ao lado do corpo da vítima – uma faca pequena, um preservativo novo e um utilizado, além de pertences pessoais da mulher. À polícia, o vigilante afirmou que Cleidiane de Oliveira foi a sua 11ª vítima.
Fonte: TJGO

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Tiago Henrique comparece na terceira audiência relacionada ao caso do empresário Denilson

O vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha manteve-se em silêncio na audiência realizada na tarde desta terça-feira, na 1ª Vara Criminal de Goiânia, no processo que apura o envolvimento no assassinato do empresário Denilson Ferreira de Freitas. Ele não respondeu as perguntas do juiz Jesseir Coelho de Alcântara. O vigilante foi denunciado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) por ter cometido o crime, por volta das 13h30, do dia 28 de fevereiro de 2014, no Bar e Restaurante Cabanas 23, na Rua 23, 397, no Setor Central, a mando de Waldirene Oliveira Manduca, ex-mulher da vítima.
Esta audiência é continuação da realizada no dia 24 de agosto. Naquela ocasião, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara determinou o desmembramento do processo pelo fato de Tiago Henrique estar preso e Waldirene Manduca, solta. Jesseir de Alcântara explicou que adotou a medida porque já foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo MPGO e pela defesa de Tiago Henrique e ainda devem ser inquiridas, também por carta precatória, testemunhas de Waldirene Manduca, bem como a juntada de diligências solicitadas pela defesa da empresária. Jesseir de Alcântara explicou que somente depois é que vai definir data para ouvir Waldirene Manduca. 
(Texto: João Carlos de Faria - Centro de Comunicação Social TJGO)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Confiram o depoimento do suposto serial killer Jesus Pereira das Graças

Na ultima semana o estado de Goiás novamente foi notícia nacional após a prisão do suposto serial killer,  Jesus Pereira das Graças, de 54 anos.

Jesus, já  respondeu criminalmente pela morte de 2 esposas e no dia 8 de agosto deste ano fez sua ultima vítima, Sarah Lino da Silva, de 27 anos, com quem teve um relacionamento amoroso por cerca de 7 meses. "Os fatos demonstram que a vitima e o autor mantinham um relacionamento amoroso e que o mesmo havia lhe telefonado e pedido que a mesma fosse ao seu encontro, e que ela estava em companhia de amigas, não dizendo que iria se encontrar com ele. Que a motivação foi possivelmente ciumes, e que a consumação do crime, o autor confessou a pratica ao senhor José Custódio, fugindo do local, encontrando-o em local incerto e não sabido" - trecho do inquérito.

Sarah, de acordo com informações vindas do suposto serial killer, era usuária de drogas e álcool. No dia do crime Sarah chegou alterada na casa de Jesus e após uma tentativa de conversa disparou ofensas incluindo baixo calão, esse comportamento visto como afronta foi o suficiente para fazer com que em segundos fosse a óbito por enforcamento.

Antes de Sarah, duas outras esposas também haviam sido mortas, porém nessas vezes houve o pagamento no valor de cerca de 5 mil reais para que um pistoleiro praticasse os homicídios, aparentemente Jesus pensou que fosse investigado apenas pela morte de sua ultima namorada, mas foi surpreendido com a eficiência da polícia goiana que logo fez a ligação dele em outros crimes, totalizando 5 vitimas. Vale ressaltar que este número pode ser ainda maior e que as ultimas mulheres que se relacionaram com o suposto serial killer sabiam de seu passado criminoso, Jesus não escondia que havia passado 5 anos preso em regime fechado por autoria na morte de duas esposas, uma no final da década de 80 e outra no final da década de 90.

Na manhã de ontem (31), Jesus foi transferido para o Completo Prisional Coronel Odenir Guimarães, em Aparecida de Goiânia, onde aguardará pelas  audiências, julgamentos e cumprirá sua pena.

Confiram no vídeo abaixo parte do depoimento de Jesus das Graças
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Mas o que caracteriza um serial killer?

Apontaremos duas definições encontradas no livro "Serial Killers - Anatomia do Mal", de Harold Schechter, páginas 16 e 18.

1º Três ou mais eventos separados em três ou mais locais distintos com um período de "calmaria" entre os homicídios. (FBI, Crime Classification Manual)

2º Uma série de dois ou mais assassinatos cometidos como eventos separados, geralmente, mas nem sempre, por um criminoso atuando sozinho. Os crimes podem ocorrer durante um período de tempo que varia de horas a anos. Muitas vezes o motivo é psicológico e o comportamento do criminoso e as provas materiais observadas nas cenas dos crimes refletem nuanças sádicas e sexuais. (National Institute of Justice)

Um serial Killer também é conhecido por seu Modus Operandi. Mas o que é o tal Modus Operandi que tanto falamos?

Este termo tão usado em noticiários quando falam sobre serial killers se refere a nada mais que o modo de agir. Sabemos que por trás de cada morte praticada nesses casos existe um "ritual", algo que sempre vai ocorrer igual em todas as vítimas, por exemplo: o Maníaco do Parque levava jovens para serem fotografadas num parque de São Paulo e após tortura as matava, Jeff Dahmer assistia a filmes e ia em boates homossexuais para encontrar algum rapaz que aceitasse seu pedido para sair daquele local, Jesus Pereira das Graças criava um vínculo afetivo por meio de namoro e/ou casamento com mulheres vulneráveis e após crises de ciumes o relacionamento chegava ao fim da maneira mais trágica possível.

Bloody Knife